O governador Eduardo Campos deverá indicar seus dois candidatos ao senado que integrarão a chapa majoritária. Claro que esse processo de escolha, embora esteja nas mãos do governador como coordenador do processo, e ele deverá inclusive fazê-lo de acordo com o adversário das oposições, passa pela discussão dos partidos aliados ao governo. Portanto, nessa composição, teríamos a vice-governadoria com o PDT do João Lyra, uma vaga de senador com o PTB de Armando Monteiro e a outra com o PT, de quem? E olha que a caldeirada ainda tem mais ingredientes. O próprio PSB de Fernando Bezerra Coelho postula uma vaga, a princípio a senador, que poderia acontecer numa escolha direta do governador ou na desistência de Armando Monteiro. Mas quem sabe não dê na vice. É bom lembrar que o futuro vice-governador será governador do estado, caso Eduardo vença a eleição, o que caminha para isso, e deixe antes do término para buscar outro cargo, que pode ser senador ou até vice-presidente da república. Porque não?
Portanto, nas discussões somente uma coisa por enquanto é certa, ou mais ou menos. O PT tem uma vaga de senador. João Paulo seria o mais provável, há um ano atrás. Saiu com altos índices de aprovação da Prefeitura do Recife e a vaga iria deixá-lo mais tranquilo quanto uma disputa ao governo de Pernambuco, que foi inclusive abortada por Lula. Mas Humberto Costa e seu grupo, tem o domínio do partido do estado, principalmente por conta dos diretórios do interior. Maurício Rands corre por fora, embora próximo a Humberto. Assim, os três postulam a vaga. As idas e vindas de João Paulo parece não ter desvinculado sua imagem de bom administrador no eleitorado pois em nossa enquete deu ele, com 46% dos votos. O detalhe interessante é que somando Humberto e Rands, dá empate. É bom lembrar que João Paulo nunca esteve por Garanhuns pedindo votos e ainda assim venceu nossa enquete.
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Tendo o PT um candidato ao senado, quem deveria ser?
Humberto Costa 18 (28%)
João Paulo 30 (46%)
Maurício Rands 12 (18%)
Outro 4 (6%)
