Primeiro vamos a um tal de quociente eleitoral: Pega-se todos os votos válidos para deputado estadual e se divide pelo número de cadeiras na Assembléia. Vamos supor que este cálculo resulte em 50 mil votos, um número chutado para facilitar nossa explicação. Portanto, cada partido (que não coligar) ou coligação (união de partidos para uma campanha eleitoral) que alcançar este número tem direito a um deputado, e assim mais um a cada vez que somar uma nova quantidade. Portanto 100 mil votos no total para deputado estadual elegeria dois representantes da coligação, sendo os dois mais votados, e assim por diante. Por isso, explica-se, tem alguns candidatos que se elegem com menos votos e outros com mais ficam de fora. Depende da coligação e da quantidade de votos que todos os seus candidatos tiverem. Por isso, muitos políticos desistem de coligações com candidatos muito bons de voto. Pode acontecer de uma só coligação, com vinte candidatos, atingir o quociente, e aquele mais votado não precisar de tantos votos assim, pois basta ser o mais votado da coligação. Vamos supor que 19 candidatos da coligação tivessem na média 2.500 votos, quem tivesse 2.501 seria eleito, com esta votação tão mínima. E isto acontece. O Coronel José Alves, pelo Partido dos Aposentados, se elegeu com 15 mil. Por outro lado, pode acontecer de um grupo forte de candidatos serem todos muito bem votados, a coligação fazer muitos eleitos mas sempre ficar alguém com boa votação, muitas vezes superior aquele outro da outra coligação. Aconteceu com Adelmo Duarte de Lajedo, que com mais de 35 mil votos, ficou apenas na suplência em 2006. Este ano, a tendência é que na coligação para deputado estadual da base aliada ao governador Eduardo Campos se precise de mais votos para se eleger. Enquanto que alguns pequenos partidos, que não farão grandes bancadas, a exigência seja de uma quantidade menor de votos. Voltaremos a este assunto em outro post.
Vamos tentar, a partir de hoje, discutir quantos votos cada um dos précandidatos de Garanhuns precisa para se eleger. Mas alertamos que não existe nada oficial, apenas um prognóstico de quem gosta de política e eleições. Vamos também buscar pontuar quantos votos cada um terá no total. E para complementar, vamos ainda fazer um prognóstico de momento de quantos votos cada um terá em Garanhuns. Portanto, três chutes sobre cada candidatura. Quantos votos precisa, quantos deve ter ao total e quantos terá em Garanhuns. Alertamos que ainda é cedo para isto, e que muita coisa deverá mudar, mas este é um dos pilares da democracia, a discussão responsável. Aos senhores candidatos e simpatizantes, peço que entendam que é nossa opinião e que claro, qualquer um pode conncordar ou discordar. Podendo todos, inclusive, fazerem uso dos comentários ou e-mail do blog para complementarem qualquer informação ou opinião expressada por nós. Sempre!
