Tenho conversado com algumas pessoas influentes no comércio de Garanhuns e todas têm chamado a atenção para o que o governo do estado tem chamado de SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, que da forma como será implementada ocasionará uma tarifação sobre os estoques dos comerciantes. Trata-se de uma mudança na cobrança da alíquota do ICMS, entre o estado produtos e o domicílio do comprador, neste caso, Pernambuco.
Ainda não entendi direito, mas de fato inflacionará o preço final dos produtos, podendo deixar nosso estado com preços de varejo até 7% mais altos que dos estados vizinhos. Para quem trabalha no atacado o problema é ainda maior.
A reclamação geral tem sido contra o governador Eduardo Campos, que para completar tem liderado o movimento de alguns governadores, principalmente do seu partido, o PSB, pela volta da CPMF, aquele imposto que deveria ser para a saúde e que toda sexta-feira visitava nossas contas correntes para levar em impostos um percentual sobre a nossa movimentação bancária.
Dupla tributação num país já marcado pela alta carga de impostos sobre a população. A volta da CPMF ou qualquer outro nome que for dado pelo Congresso Nacional pode estancar crescimentos verificados na criação de empregos na indústria e no comércio. É preciso verificar se há a necessidade de apertar ainda mais a população em seu bolso ou se não é apenas a fome exacerbada de governantes por mais receitas para suas administrações.
É necessário ouvir o povo, fico com receio que se aproveite o momento de delírio eleitoral para sacrificar o trabalhador brasileiro em novos e tantos impostos.
