Uma mostra que o futuro tem que vir do respeito às diferenças e da soma de experiências. Ali, na cama de um hospital, um homem ganha um afago de uma amiga! Não é o que se entende da foto que está toda a história a ser contada.
Onde estavam há 30 anos atrás? Dilma foi uma das defensoras pela redemocratização do país, participando ativamente dos movimentos clandestinos.
José Alencar já era um dos empresários mais bem sucedidos do Brasil.
É importante que se diga que a doença mostra que todos são humanos, e a morte mostra que todos somos iguais.
Se Dilma chegou ao poder, ao cargo de presidenta, é porque Lula teve seu governo aprovado pela população, e o garanhuense só chegou à presidência quando quebrou as resistências do empresariado nacional, que aceitou colocar um metalúrgico sindicalista no poder porque este estava respaldado por empresários confiáveis, e Alencar cumpriu sua missão dando a tranquilidade necessária para Lula tocar o governo social que gostaria.
Alencar não mudou, criticou nos momentos de criticar, sob o ângulo empresarial brasileiro, mas não deixou de ser o companheiro, até os últimos momentos. Homem forte, está perdendo uma batalha contra uma doença cruel, mas depois de mostrar a todos que podemos conviver com as diferenças e aceitar novos desafios a qualquer idade.
O homem doente da foto é José Alencar e a mulher é Dilma Roussef. Um registro que ficará para a história.
Temo Michel Temer não ser para Dilma o que foi José Alencar para Lula. A fortaleza e o porto seguro!
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Aproveito para registrar a morte do ex-governador paulista Orestes Quércia, um dos nomes mais fortes da história do PMDB.
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