terça-feira, 11 de janeiro de 2011

As prefeituras do Agreste Meridional e suas administrações. Balanço geral!


Outro dia conversando com amigos, começamos a analisar como andam as prefeituras da região, principalmente aquelas que passaram por mudanças de administrações tradicionais pois seus eleitores escolheram mudar, tomar novos rumos, mas não tem sido a mudança que todo mundo esperava, e por vários motivos.

Em Jupi temos Celina, em Águas Belas, Genivaldo do PT, em Bom Conselho, Judith, em Capoeiras, tem Dudu, etc. Todos eleitos para que a cidade que governam tenham novas caras, novas propostas, novas atitudes, etc.

Antes de falar de modo generalizado, é bom recordar que existem outros grupos de prefeitos na região, aqueles que foram reeleitos, ou que voltaram ao poder na última eleição, mas que a população já sabia seus potenciais. Nomes como Pedro Barbosa, Eudson Catão, Marco Calado e Álvaro Porto, no sentido de quem vai para a zona da mata. Todos eles já estão em, pelo menos,um segundo mandato.

Outros municípios seguem essa linha. Brejão com Sandoval, São Bento com Padre Aldo e até aqui com Luiz Carlos. Gostando ou não, o povo elegeu todo mundo já sabendo como administravam.

Mas e os municípios que optaram pela mudança, depois de dois anos, mudaram? O que temos de novo? A verdade é que não se tem tantos recursos para se administrar os municípios, ninguém consegue fazer muita coisa a não ser pagar em dia, fazer a manutenção da cidade, uma ou outra obra aqui e ali, uns melhores outros nem tanto, mas não se vê aquela mudança que o mais otimista imaginava ao votar, na prática vê-se pouca coisa, mudam-se as cabeças, saem aqueles que apoiaram o outro lado e entra os de cá, muda o lado de situação e oposição, e...

Bem, se nas ruas não se vê a revolução, existe uma mudança silenciosa e impescindível em alguns casos, a de atitude, de responsabilidade, de credibilidade. Alguns governantes preferem passar o aperto perante a opinião pública e trabalharem para primeiro colocar a casa em ordem. É preciso que se diga que algumas prefeituras estavam praticamente quebradas e os atuais prefeitos estão trabalhando para readquirir o crédito junto aos governos estadual e federal. Isso leva tempo. Depois do OK federal, vem a briga por recursos e projetos, algo que realmente impacte a cidade, faça despertar o espírito empreendedor. Sem receber repasses e ver a possibilidade de aprovar bons projetos, muitas prefeituras na lista negra federal passaram a viver só do pão.

Agora começa a contagem regressiva para a próxima eleição, e muita gente volta a depender do que fizer daqui pra frente. Para a região, o resultado das urnas foi muito interessante. Muita gente saiu fortalecida como Judith em Bom Conselho, que além de eleger seus candidatos ainda viu Isaltino ser alçado ao cargo de secretário. A mesma coisa acontece com Dudu, que trabalhou junto a Alberto Feitosa, que também agora é secretário.

Outros prefeitos da região também saem fortalecidos por nomes eleitos como Leonardo Dias, Izaías Régis, Armando Monteiro, Claudiano, Marcantônio Dourado, etc. Cabe agora cobrar recursos para melhorarem suas administrações perante o eleitorado.

Mas voltando ao geral, será que esses nomes que foram eleitos pela mudança conseguirão se manter nas urnas daqui a dois anos? Será que a população entenderá que vale a honestidade e a seriedade no trato da coisa pública?

Pois, finalizando, pra quem olha do lado de fora, a impressão que muitas vezes passa é de que não mudou muita coisa mesmo.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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