O governador não chegará aqui e dirá a plenos pulmões - "Meu candidato é Fulano de Tal". Pelo menos não agora, e muita gente acha que em momento nenhum, mas se isso acontecer será aos 48 minutos do segundo tempo. Por enquanto, se alguém for pedir seu apoio, usando a metáfora do futebol, que Lula adoooora, dirá Eduardo Campos -"Joga tua bola".
Ou seja, o governador não tem pressa, aliás já diz o adágio popular - quem tem prazo não tem pressa.
Se Garanhuns chegar com vários candidatos da sua base aliada pode ser que ele fique bem longe daqui, só ouvindo notícias. Mas se a galera quiser se entender para lançar um nome que agregue e una as diferentes correntes da situação estadual, pode ser que Eduardo dê o ar da graça. Até lá, cada um faça o seu para crescer e aparecer. E não interessa se é candidato do prefeito ou não, para Eduardo neste momento ainda é muito cedo, ao menos para ele entrar no processo.
Mas tem um nome mais importante em Garanhuns que o de Eduardo, o do presidente Lula. Mas a questão é: Lula viria apoiar alguém para prefeito em nossa cidade? Caso apareça a campanha perde a graça. O CARA elege quem quiser por aqui, onde tem a hegemonia da população, e como é óbvio que Eduardo não apoiaria um nome contrário ao indicado por Lula, o palanque vencedor teria os dois e o escolhido. E o prefeito? Ao prefeito cabe fazer parte desta aliança vencedora, se ela vier a acontecer. Mas, e o nome? Quem conseguiria alinhavar no mesmo palanque os desejos antagônicos dos nossos representantes da Frente Popular?
A hora dos nomes não é agora. Mas também não será muito depois do Festival de Inverno, pois os nomes já devem ter aqui o domicílio eleitoral e a filiação partidária à legenda que deseja concorrer nas eleições de 2012. Um ano antes das eleições do próximo ano.
