sexta-feira, 25 de março de 2011

Janete Costa é homenageada pela prefeitura de Recife. E Garanhuns? Fato: Não sabemos homenagear nossos filhos ilustres


A arquiteta garanhuense Janete Costa, falecida recentemente, da tradicional família Ferreira Costa, emprestará seu nome à Galeria de Artes do Parque Dona Lindú, na capital pernambucana.

A homenagem foi anunciada recentemente e mostra a importância para Pernambuco do trabalho da arquiteta, apaixonada por seu estado, pela capital e por sua Garanhuns.

O Parque Dona Lindú será oficialmente inaugurado com um grande show de Lenine, e deverá contar com milhares de pessoas.

Depois de tantas polêmicas quanto ao projeto do Niemeyer, o parque, enfim, está sendo entregue à população, principalmente a que reside em Boa Viagem.

E Garanhuns?

A gente fica triste com Garanhuns, quando um nome representativo da nossa cidade, principalmente no campo das artes, é reconhecido e homenageado lá fora, sem ter essa honra em casa.

Nomes como Toinho Alves, Waldir Mansur, Reginaldo do Acordeon, Aluísio Alves, Tiago Correia, entre outros, só pra citar alguns, ainda não foram devidamente reconhecidos por aqui.

Não é somente entitular festas passageiras ou colocar nomes de rua, isto é importante, mas não é tudo, pois deve haver uma correlação em homenagem e homenageado. Explico:

Vejamos dois exemplos perfeitos: Cristina Tavares, jornalista e deputada federal, tem seu nome ligado ao mais importante prêmio do jornalismo pernambucano. Todo ano seu nome é citado nos mais importantes meios de comunicação, sempre de uma forma positiva, enaltecendo a memória da homenageada.

Segundo: A própria Janete Costa, apaixonada pela cultura, será a marca da Galeria de Artes do Parque Dona Lindú. Imaginamos as exposições belíssimas que virão e todo mundo, inclusive a imprensa, estará sempre citando o nome da arquiteta.

Vou sugerir novamente algumas ideias. Eu gostaria de ver uma bela estátua em tamanho natural, do músico Toinho Alves, garanhuense, celo do Quinteto Violado, que praticamente fez surgir o palco instrumental do Pau-Pombo, durante o Festival de Inverno. Poderíamos também chamar, pra sempre, aquele palco de Toinho Alves de Música Instrumental.

E mais... O do forró seria: Palco Reginaldo do Acordeon. E quando saírem as programações oficiais todo mundo vai ler lá, e querer conhecer.

O palco principal do Festival de Inverno deveria se chamar PALCO DOMINGUINHOS, e para sempre. E outra coisa, a homenagem deve ser com o músico vivo!

Vou além... Que tal desmembrar a Praça Dom Moura em três novas praças. Entre elas a Praça Ronildo Maia Leite. As duas novas praças teriam estátuas dos homenageados, sentados nos bancos recitando suas poesias e crônicas. A outra seria a Praça Augusto Calheiros.

A Praça Luiz Jardim no Centro da Cidade não tem nada que lembre a obra do escritor.

Tem mais... Que tal um prêmio anual para a comunicação na cidade, homenageando nomes como Aluísio, Tiago, Jota Ferreira, Pajeú, Zezé Marcolino, Ivo de Souza, José Cardoso, José Rodrigues e tantos outros radialistas que deixaram suas vozes no coração das pessoas?

Existem inúmeras formas de homenagear alguém, e precisamos exercitar todas elas.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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