Carlos Carvalho, da Fundarpe, concedeu entrevista nesta manhã ao radialista Luciano André, do Jornal Marano, e confirmou que algumas cidades da região receberão algum evento ligado ao Festival de Inverno de Garanhuns.
Esta notícia já havia sido dada no blog que criamos sobre o Festival de Inverno, e agora é confirmada oficialmente.
Portanto, cidades como Caetés, São João, Capoeiras, Brejão, Correntes, entre outras, poderão ter durante o dia, algum evento ligado ao Festival de Inverno. Segundo Carlos Carvalho, isso é bom porque gira a economia regional e oferece mais espaço aos artistas locais.
Em Goiana, que abriu o circuito do Festival Pernambuco Nação Cultural já aconteceu assim. E outras cidades como Buenos Aires, Glória do Goitá, Carpina, Lagoa do Carro, Chã de Alegria, Lagoa de Itaenga, Paudalho, Tracunhaém, Ferreiros e Nazaré da Mata já tiveram atividades, desde oficinas a apresentações culturais de Maracatu, Cirandeiros, Rabequeiros, Côco de roda, etc. De acordo com o perfil do município.
O FPNC no Sertão Central teve as cidades de São José do Belmonte e Salgueiro como as sedes do Festival, mas as ações culturais, seja de entretenimento ou formação, passaram também pelos municípios de Cedro, Verdejante, Parnamirim, Terra Nova e Mirandiba.
A ideia é que pessoas de cada município não precisem se deslocar até outro para assistir aos espetáculos ou participar das oficinas, segundo o próprio site da Fundarpe.pe.gov.br
Confesso a vocês que ainda não consegui ter uma opinião formada. É bom porque leva arte e cultura a outras cidades da região, já que o Festival hoje é estadual e perdeu o sentido municipal, e agora mais do que nunca. É bom integrar as várias cidades, desde que isso não acabe por mutilar nossa programação. Talvez seja interessante dizer vamos curtir um côco em Correntes ou um reisado em Capoeiras, incentivando esses grupos culturais em suas próprias cidades, fazendo parte de um mega-festival.
Por outro lado, perdemos para outros municípios o que temos de mais nosso, que é o FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS. Uma identidade tão íntima que de repente transcende as porteiras da nossa cidade.
Vou precisar ouvir mais os amigos para fazer minha avaliação.
Uma coisa é certa, não se faz um grande espetáculo feito este sem divulgação, e já passou da hora de estarmos nos out-doors, rádios, jornais e Tvs dos grandes centros urbanos do Nordeste.
