domingo, 4 de setembro de 2011

Os nomes do PSB para Pernambuco

Parece que Armando Monteiro e Humberto Costa já perceberam que não receberão o apoio do governador Eduardo Campos em 2014, pelo menos não no primeiro turno, e por isso estão fazendo agendas de candidatos "cada um por si" pelo estado.

A oposição não tem hoje um nome que possa confrontar as forças aliadas ao governador, mas elas não marcharão unidas no primeiro momento, por isso, o outro lado já percebeu que pode receber o nome que topar romper ou se aproximar do centro, os dois mais prováveis seriam Armando Monteiro e João Paulo.

Eduardo sabe que perderá importância e, portanto, influência, se o PT governar Pernambuco, dificultando uma possível volta ao poder local, se não der certo seu projeto nacional. Também conta o fato que onde o PT encabeça não entrega mais para outro partido aliado.

Com o PTB não se trata de uma questão partidária, e sim do projeto pessoal de seu candidato, o senador Armando Monteiro, que não seria dependente de Eduardo nem teria o agora governador como padrinho, assim também, a figura política do neto de Arraes diminuiria no estado.

E mais. Eduardo pode não estar no projeto nacional em 2014 aliado ao PT e ao PTB, portanto precisa de seu próprio palanque em Pernambuco. É caso se se aliar a Aécio ou ser, ele mesmo, candidato a presidente.

Portanto, o PSB caminha para ter candidato próprio, e hoje conta com três opções. Uma histórica, uma próxima ao governador e uma técnica.

A histórica seria o nome do Ministro Fernando Bezerra Coelho, o principal nome do partido depois do governador e que vem sendo um nome que assumiu funções importantes e deu conta, como supersecretário de desenvolvimento econômico e presidente de SUAPE e o resultado Pernambuco vê hoje, e também o cargo de Ministro de Dilma, portanto trazendo um olhar nacional para sua candidatura. Mas Eduardo tem uma pulga atrás da orelha se teria comando sobre FBC. O homem de Petrolina é o que demonstra querer ser governador de Pernambuco, dos nomes que Eduardo tem à disposição.

Outro nome é o deputado federal licenciado Danilo Cabral, que tem assumido desafios pedidos por Eduardo Campos, como a Secretaria de Educação e agora a pasta das Cidades do governo do estado. É um nome de extrema confiança e que já tem habilidade política para uma administração.

A terceira opção começa a surgir, trata-se de Geraldo Júlio, Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, que tem cada vez mais chamado a atenção política pela forma competente que tem administrado a sua pasta e se mostrado nos eventos, sendo observado pela sua capacidade técnica.

Seria, digamos, o que Dilma acabou sendo para Lula, que quando optou por um nome de dentro, sem histórico político, foi na SuperMinistra da Casa Civil.

Geraldo Júlio pode ser esta opção. Ou quem sabe Tadeu Alencar. Preferência para o primeiro.

Portanto o PSB caminha para ter seu próprio candidato e Eduardo rodará todo o estado para elegê-lo, para que possa continuar sendo o principal nome da política pernambucana, mesmo depois que entregar o bastão.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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