segunda-feira, 23 de abril de 2012

Repercute notícia sobre o curso de medicina da UPE em Garanhuns

O Jornal do Commercio deste domingo trouxe uma reportagem mostrando as condições ainda precárias do curso de medicina da UPE, onde os alunos reclamam da falta de estrutura para as aulas, com deficiência em laboratórios e tudo mais.

Nesta segunda, o jornalista Roberto Almeida relatou parte do problema, inclusive fazendo um comparativo com a FAMEG, que tem toda a estrutura pronta para iniciar as aulas, e no entanto pena com a burocracia federal, que não foi observada na autorização do curso de medicina. São duas situações diferentes, com legislações diferentes, e resoluções diferentes.

Alexandre Marinho republicou a crítica de Roberto, e a jornalista Rivânia Queiroz, do Blog do Magno Martins, reverberou para todo o estado. Pelo texto da jornalista, a observação de Alexandre parecia até ser mais contundente e ampla, como uma crítica velada à toda a administração estadual, citando-o politicamente. Entretanto, ao contrário, a observação é pontual, específica ao curso de medicina que claramente, como todos sabem, não é nenhum segredo, tem deficiências técnicas ainda a serem superadas com o investimento do governo do estado, já que a Universidade de Pernambuco é pública. Alexandre tem sido um defensor do governo estadual em Garanhuns e tem alertado a necessidade de nossa cidade aproveitar o ótimo momento que o estado vem vivendo, principalmente na aplicação de uma administração pública competente, que se preocupe em elaborar bons projetos, dinâmicos, atraentes e que possibilitem geração de emprego e renda, como um Centro de Convenções para grandes feiras e eventos na cidade.

Não é nenhum escarcéu entender e fazer esta crítica sobre o curso de medicina na UPE, o próprio governador sabe que o curso foi aberto para suprir uma grande lacuna no interior do estado, e por isto Garanhuns agradece o empenho de Eduardo Campos, pois se trata de um grande investimento de impactos econômico e social, pois vai movimentar nossa economia, colocando em prática o polo educacional universitário, que gera capital e conhecimento, além do desenvolvimento social, com a formação de médicos que ficarão na região melhorando o atendimento  na área que é um dos maiores problemas de qualquer governo, a falta de médicos.

Mas, devido à sua abertura em tempo recorde, há um ano, os investimentos ainda estão chegando, dificultando o processo de aprendizagem.

Portanto, não se trata de uma questão de ser contra ou a favor do governo, de ser contra ou a favor de Eduardo Campos, é só uma questão de observação. O curso é importante para Garanhuns, mas que tem realmente suas deficiências técnicas a serem superadas com investimento público, o mais breve possível, isto tem, e, pronto, só isso!

Mais que isso é querer inventar fatos políticos em ano de eleição. 

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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