Para o material de campanha, nas imagens, Izaías e Zé da Luz escolheram as cores azul e vermelho. O deputado tem o azul mais presente, mais claro, num degradê com branco. As artes de Zé da Luz usam cores mais primárias, portanto, mais simples, quase com uma linha disivória entre as duas cores.
Silvino Duarte usa o amarelo como cor predominante, é jovem, aliás, é a cor de Eduardo Campos. A diferença é que o tom de Silvino é mais claro, e casa com o azul. O amarelo do governador é mais forte, e junto com o vermelho intenso, formam as cores do partido, o PSB. O amarelo causa essa impressão de juventude, alegria, dinamismo, enquanto que o azul é mais tradicional, e demonstra serenidade. Para o político é quase uma cor neutra, como se quisesse ter discrição. O amarelo é vivo!
Coincidentemente, o PSDB de Silvino tem as cores amarelo e azul como marcas do partido.
O PSol de Paulo Camelo tem as mesmas cores socialistas do PSB, amarelo e vermelhos fortes. Caso ele escolha as cores do seu partido, vai por aí.
Izaías não utilizou as cores padrões do PTB, que são vermelho, preto e branco (adorei! rsrsrs), nem Zé da Luz as tricolores azul, amarelo e vermelho do PHS. Aliás, tem como mascote uma abelhinha.
De certeza, somente que Garanhuns deixará de ter o laranja e o azul-bebê como cores semi-oficiais, já que as cores da bandeira são vermelho, preto e branco (de novo, rsrsrs).
Parece meio besteira este negócio de cor, mas não é, trata-se de uma questão de marketing político, que somado a outros elementos formam a imagem do candidato perante o eleitorado. Vejam que as fotos são quase sempre da mesma forma, dando um ombro, um leve sorriso que não pode ser escancarado para não parecer galhofa, nem muito sério, para não ficar chato e arrogante.
O material geralmente tem a foto, nome e número do candidato e seu slogan, que tem que definir em poucas palavras o que ele pensa, o que ele deseja. Além claro, de informações necessárias como partido e/ou coligação. No caso dos vereadores, ainda pode haver a dobradinha com o candidato a prefeito.
Devemos ver mais, muito mais, a ponto das principais artérias ficarem poluídas de mateiral de propaganda, daqui para frente na contagem regressiva para 7 de outubro.
EM TEMPO: O Governo de Estado aboliu as mudanças de cores e logomarcas a cada governo, evitando que os governos eleitos utilizem a propaganda oficial e as cores nos veículos e prédios públicos como marcas pessoais. Agora será sempre o brasão de Pernambuco. A mudança se deu por lei, e vai proporcionar economia de receita, já que não será mais preciso pintar prédios, adesivar carros e nem mudar material gráfico a cada quatro anos.
Esta questão das cores causou até um problema para Antônio João em Lajedo, pela vinculação, segundo a promotora de justiça, das cores da campanha eleitoral nos prédios públicos na sua adminsitração.
Bem que Garanhuns poderia pensar nisto, seguindo o exemplo de Eduardo Campos.
