domingo, 29 de julho de 2012

E o Sete de Setembro? Mudanças podem acontecer dentro e fora de campo!

 

O alviverde garanhuense mais uma vez decepcionou no campo. Apenas empatou contra o Atlético Pernambucano no Gigante do Agreste. Ambos estão muito mal colocados no Pernambucano da Segunda Divisão.

Mas é nos bastidores que a situação tem sido mais complicada. Só aconteceu jogo por conta de uma coleta para arrecadar quase R$ 4 mil reais de taxas de federação, dentre elas a arbitragem. Graças a Juscelino que passou o sábado pedindo apoio de amigos e empresários da cidade.

O time está com uma folha de salários atrasados e na sexta-feira o presidente Givaldo Calado resolveu renunciar, deixando o clube com o vice Nilton Ayres, que na prática já era quem gerenciava o clube. Aliás, Nilton tem estado adoentado justamente devido ao stress da administração do clube, sem apoio e com muitas dificuldades. É bom registrar que tem feito um bom trabalho na resolução de pendências trabalhistas do Sete de Setembro e na manutenção do estádio, porém, a torcida tem cobrado um time mais competitivo. Aliás, torcida que tem estado ausente dos jogos em Garanhuns.

Alguns jogadores foram afastados e a equipe de sábado foi praticamente de juniores prata da casa, que aliás se saíram bem, com algumas falhas que permitiram o empate do visitante. O técnico Marquinhos também saiu e Sandrevaldo colocou a equipe em campo.

Um grupo formado por antigos dirigentes como Célio Cabral, Edval e Dr. Airton da Ortotrauma estaria disposto a reassumir o clube, mas teria como pressuposto o afastamento de Nilton Ayres.

Muitas pessoas que se afastaram voltariam a apoiar o clube. Ao menos era esta a conversa de bastidores no Gigante do Agreste no último sábado.

Ainda falta muito campeonato pela frente, embora o Sete esteja nas últimas posições, com 15 pontos atrás do quarto colocado, algumas pessoas acreditam que com alguns investimentos ainda dê para se recuperar no campeonato.

Outras, porém, acham dificil, e seria melhor repensar o planejamento para o próximo ano, para não aumentar despesas que neste momento não tem de onde se tirar, já que faltam ainda quase vinte rodadas sendo a metade delas em Garanhuns e cada jogo custa ao clube os quase R$ 4 mil que foi preciso arrecadar para jogar no sábado.

Espera-se uma decisão do próprio Nilton Ayres para esta segunda-feira, se continua ou se permite que os antigos dirigentes retornem a gerenciar o alviverde garanhuense.
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OBSERVAÇÃO: A federação exige três médicos em campo para o início das partidas da segunda divisão. Esta exigência tem sido difícil de cumprir, mas tem sido a duras penas. É um médico da equipe visitante, um da equipe local e outro para a ambulância, que obrigatoriamente deve estar no estádio. São três médicos, quando somente um ou dois dariam conta.

Conseguir médicos nas tardes de sábado, domingo e nas noites de quarta-feira não é fácil. Um torcedor chegou até a brincar - "Tem mais médico aqui que nos hospitais".

Vale registrar que ainda têm os dois técnicos em enfermagem exigidos para ambulância. Assim, com um ou dois médicos em campo, para que o terceiro?

Se não tiver o clube pode ser punido. Alguns médicos de Garanhuns têm se colocado á disposição, mas a cada partida é uma nova busca pelos profissionais.

No sábado estavam trabalhando na partida o dr. Ulisses Pereira e dr. Airton. Outros como Dr. Bartolomeu Quidute e dr. Célio Cabral também já estiveram nos jogos setembrinos.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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