segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Armando diz que a indústria brasileira precisa voltar a crescer


Preocupado com o fraco desempenho da indústria nacional em 2012 – que segundo o IBGE deve registrar queda de 2,5% -, o senador Armando Monteiro (PTB) defende que o Brasil precisa implementar urgentemente o que chama de Agenda Pró-Competitividade, com iniciativas que estimulem os investimentos no País. “O Brasil ficou caro para os que produzem”, afirma o senador, que cita os altos custos de capital, logísticos e de energia, além do ambiente tributário desfavorável, como fatores que impactam negativamente o setor produtivo.

Segundo o parlamentar, para corrigir estas dificuldades, é preciso uma atuação firme do Governo Federal. “Isto não se faz com discurso, com uma mera exortação, com um ato de vontade. É preciso ter um foco numa agenda que eu considero uma agenda pró-competitividade”, aponta. Armando considera que a presidente Dilma mostra estar atenta a esta agenda quando trata, por exemplo, de questões como a desoneração da folha de pagamento e a redução dos custos de energia.

“Todo mundo que emprega neste país sabe que é caro gerar emprego formal. E se é caro fazer a contratação formal, eu então sou empurrado para a informalidade. E aí, em boa hora, a presidente Dilma inicia um processo de desoneração da folha. Vinte por cento da contribuição patronal, que tem um peso importante, é retirado da folha e passa para uma outra base, que é uma base de faturamento”, explica.

Armando também aprovou as medidas tomadas pelo Governo Federal para reduzir a conta de energia dos consumidores residenciais e industriais, destacando os efeitos positivos tanto para a renda das famílias quanto para o setor produtivo brasileiro. Quando esteve à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ele já destacava como prioritária a redução de encargos sobre o preço da energia elétrica e, à época, entregou aos então candidatos à presidência da República, dentre eles Dilma Rousseff, um documento contendo propostas para a área.

No Senado, Armando votou contrariamente à prorrogação da Reserva Global e Reversão (RGR), encargo do setor elétrico brasileiro pago mensalmente pelas empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ele também apresentou, juntamente com a senadora Ana Amélia (PP-RS), projeto de lei do Senado (PLS 372/2011) que propõe a extinção imediata da cobrança da RGR aos consumidores. Atualmente, esse encargo legal representa mais de R$ 2 bilhões anuais arrecadados aos consumidores.

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