Uma coisa é certa: O governador pernambucano Eduardo Campos vai passar pelo crivo das urnas em 2014, e diante tantas opções que se tinha, parece que duas são as que permanecem a esta altura da pré-pré-campanha. Disputar a Presidência da República ou o Senado Federal.
Outras opções chegaram a ser pensadas, como uma candidatura para a Câmara dos Deputados, onde poderia liderar uma nova bancada pernambucana eleita e aliada ao novo líder nacional, tal e qual fez Miguel Arraes quando renovou cinco dos representantes do estado, na época prejudicando nomes históricos como Fernando Lyra e Cristina Tavares.
Praticamente descartada também uma vaga de vice, de Dilma ou de qualquer outro candidato. Quiçá, de Lula. Entretanto o próprio garanhuense descarta esta possibilidade...
Outra opção seria Eduardo levar sua gestão até o final, encaminhando todo o processo da sua sucessão ainda comandando o estado, ficando sem mandato em 2015. Foi a primeira a ser descartada. João Lyra, vice-governador já se movimenta pensando em comandar o estado no próximo ano, e até o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa já tratou do assunto, falando da possibilidade dele também ser governador, caso João Lyra também se afaste para buscar uma candidatura a Deputado Federal. (Raquel Lyra sai novamente a deputada estadual e se fortalece para disputar a Prefeitura de Caruaru em 2016)
Quanto a Eduardo, as duas opções. Quem não o quer no senado argumenta que aquela casa é para políticos em final de carreira, sendo a Câmara um espaço para os mais atuantes. E quem sabe, com a mobilização que tem mostrado no Congresso, poderia pensar em presidir a casa.
Contudo, a principal possibilidade é mesmo disputar a Presidência da República, buscando o segundo turno, e caso não vá, pode influenciar para qualquer um dos lados, conquistando mais espaços para seu partido, além de se tornar uma liderança nacional, pois estes é um entraves atuais, evidenciado nas pesquisas, o fato de o eleitorado ainda não conhecer o governador pernambucano. E 2018 é logo ali.
