Parece que a discussão no PSB polarizou entre aqueles que defendem um nome técnico ou político para a cabeça da chapa ao governo do estado. A cisão ficou agora mais clara depois que Fernando Bezerra Coelho concedeu entrevista defendendo o próprio nome, e que as duas outras vagas (vice e senado) fossem para as legendas aliadas. Neste cenário Jarbas iria para a reeleição. Fernando disse que diante de um embate difícil, o ideal seria uma candidatura política, e que só é candidato se for a governador.
A entrevista de FBC vem quebrar um silêncio de alguns dias, quando a escolha saiu das páginas políticas de jornais e blogs para as reuniões fechadas do grupo socialista mais próximo ao governador, que teria preferência por um nome técnico, que seria Paulo Câmara (fazenda) ou Tadeu Alencar (governo).
O nome de Tadeu Alencar já teria sido escolhido, gerando alguma insatisfação de outros grupos internos, naturalmente, como aconteceria qualquer que fosse outro nome, pois ninguém conseguiria neste momento a hegemonia, diante de tantos pretendentes. Ainda tem o vice-quase-governador João Lyra que sonha com esta possibilidade.
Some-se a isto, as legendas aliadas, que ficaram fora do debate neste primeiro momento. Veio então a reclamação e as cobranças em três frentes: PMDB de Jarbas, PR de Inocêncio e PP de Eduardo da Fonte. Os três sonham com o senado, mas Eduardo Campos esperava acalmar Fernando Bezerra com esta indicação.
Eduardo da Fonte já conversou com o governador. Inocêncio está aguardando, e dizem que se arrependeu de anunciar a aposentadoria e Jarbas, bem, dizem que se não for candidato ao senado pode até anunciar sua saída da política.
