quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Renata Campos pode ser a vice de Lula em 2018



A ex-primeira-dama de Pernambuco Renata Campos, viúva do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos, pode ser vice do ex-presidente Lula (PT) em sua candidatura para tentar voltar ao Palácio do Planalto em 2018. Ao menos é o que diz a coluna de Cláudio Humberto do Jornal do Commercio desta quinta-feira (12).

De acordo com a nota, o PSB não espera mais fazer do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, ou do prefeito do Recife, Geraldo Julio, o herdeiro político de Campos. Agora, a aposta seria em Renata.

De perfil discreto, Renata Campos ganhou destaque no ano passado após a morte do marido, então candidato à presidência, quando passou a ter influência no PSB e chegou a participar do acordo para que o PSB apoiasse o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no segundo turno, contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que foi reeleita.

Em Pernambuco, o filho homem mais velho de Renata e Eduardo, João Campos, também vem sendo apontado como possível herdeiro político do pai; e já assumiu como secretário de Mobilização do PSB estadual.

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AGORA COMIGO: O ex-governador Eduardo Campos sempre afastou Lula de suas críticas, endereçando-as exclusivamente ao governo de Dilma, e parece que estava certo. O atual cenário se mostra como apresentava o pernambucano, que se propôs como uma alternativa, mas morreu antes de ver sua ascensão nas pesquisas. O PSB se afastou do governo, e se voltar será pela necessidade financeira e não que concorde com os encaminhamentos dados pelo governo Dilma.

Até Lula tem criticado o atual governo. Dilma só procura o ex-presidente quando a coisa aperta.

Paulo Câmara esteve com Lula e já sinalizou o apoio em 2018, caso nosso conterrâneo seja de fato o candidato petista. Deixa claro assim que o discurso de Eduardo continua o mesmo. Aliás, o sonho interrompido de Eduardo teve continuidade, dentro e fora de casa. Com os governos de Paulo e Geraldo, determina ainda as principais ações políticas no estado. E no clã dos Arraes, nomes fortes como a própria Renata e João Campos, além de seus irmãos, aprenderam direitinho as lições deixadas por Miguel e Eduardo. E ainda tem Ana Arraes, cotada para uma vaga ao senado em 2018.

Assim, pelo que representa, Renata poderia dar a Lula o discurso de retorno às raízes, para um PT afundado em contradições. E a pernambucana poderia levar para o Palácio do Planalto, o ideário do marido, que chegaria lá, não fosse ceifado pelo destino.

É cedo para pensar em 2018? Pois tem gente pensando em 2022, 2026...

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