quarta-feira, 22 de abril de 2015

Livro A VOLTA DO REI DO CANGAÇO - Romance revela que Lampião não morreu

Junior Almeida nasceu aqui em Garanhuns, mas mora em Capoeiras. Nos anos 80 estudou no Colégio XV de Novembro, nos tempos em que o educandário era dirigido pelo pastor Nivaldo e sua esposa Giselda. Depois saiu da região e estudou em Recife e João Pessoa na Paraíba. Voltou para sua terra natal onde é comerciante. 

Fascinado por História, principalmente a nordestina, como Canudos, Padre Cícero e evidentemente o cangaço, Junior começou a escrever o romance A VOLTA DO REI DO CANGAÇO em 2011 e terminou ano passado. Nesse último ano apenas alguns detalhes e correções foram feitas na obra, que teve sua diagramação e impressão na Gráfica Impressione. 

Aqui em Garanhuns o livro está sendo vendido nas livrarias MEC e Casa Café, que fica vizinho ao Garanhuns Palace Hotel.

O LIVRO:

O romance “A Volta do Rei do Cangaço,” de Junior Almeida, mantém vivo o mito de Lampião. Neste livro de sabor regional, o mais famoso cangaceiro nordestino não foi morto pela polícia em Sergipe, em 1938. Alguém foi assassinado em seu lugar, mas prevaleceu a versão das “volantes” e do governo.

Lampião, na verdade, foi atingido por uma espécie de maldição e ainda está vivo, sem nem ao menos envelhecer. Já morou em vários lugares do Nordeste e usou diversos nomes. Atualmente usa o nome de Luiz Ribeiro, é coronel da Polícia Militar de Pernambuco e mora num recanto escondido no município de Capoeiras, no Agreste do Estado.

Junior Almeida visitou Marcelo Jorge na Rádio Marano
O romance faz uma viagem ao passado, relembrando os tempos do cangaço e da violência, tanto por parte dos bandoleiros como da polícia. No presente, Virgulino Ferreira, com outro nome, interage com militares de alta patente e até com o governador do Estado.

Um historiador, obcecado pela vida misteriosa dos cangaceiros, desconfia que Lampião não morreu em Angicos e começa a fazer investigações por conta própria, enfrentando a descrença de muitos e os perigos dessa busca pela verdade.

“A Volta do Rei do Cangaço” retrata o interior das pequenas cidades do Nordeste, mostra as ligações de Lampião com o padre Cícero Romão e nos apresenta o cangaceiro como uma espécie de justiceiro, capaz ainda hoje de recorrer a violência quando é preciso enfrentar uma desfeita ou punir algum bandido.

Um livro que vai dar o que falar.

Reportagem: Gilmar Alves, direto de Capoeiras

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