sábado, 30 de maio de 2015

RESULTADO DA ENQUETE: E-leitor do blog queria financiamento público de campanha na Reforma Eleitoral



Ficou claro nos últimos tempos que o sistema está corrompido nas doações de campanha. As empresas que financiam candidatos ditam as regras nas legislaturas e/ou participam dos rateios das obras geridas por seus políticos.

O mais recente caso é o Petrolão que abastecia um submundo da política com superfaturamento, desvios e acordos de um cartel para execução de obras na mais importante empresa do país, a Petrobras.

Além disso, mesmo que as doações sejam legais, ainda assim criam uma disparidade entre candidaturas. É claro que o empresário vai financiar o candidato alinhado com sua ideologia econômica, dificultando a chegada às câmaras e assembleias do país de políticos vindo das classes populares, estudantes, trabalhadores, profissionais liberais, que não têm os cofres cheios para gastar com políticas.

A Câmara dos Deputados também pensava assim, numa noite, mas mudou de ideia na outra.

No dia 26, os deputados votaram pelo fim do financiamento privado das campanhas. Um golpe no presidente da Casa, Eduardo Cunha, que é um representante da classe econômica. 

Numa reviravolta supreendente, os deputados voltaram atrás no dia seguinte, e aprovaram. A mudança só foi que as doações não podem ser aos candidatos, mas para os partidos. Na prática, não muda nada, já que os empresários doam aos partidos, que enviam ao candidato. 

Dizem que Eduardo Cunha colocou alguns partidos contra a parede, principalmente os que têm ligações com empresas, e até os deputados de partidos pequenos, que aceitaram um troca-troca de apoio. Votaram pelo financiamento privado, e o presidente não dificultará cláusulas de barreiras, nem dificultará estes partidos de terem seus recursos partidários.

Pois é, mas nosso e-leitor do blog, queria o contrário. Confira:

REFORMA POLÍTICA: Como deve ser o financiamento das campanhas eleitorais?

- Totalmente público. Não aceitando doações de empresas e de pessoas físicas. 53%
- Totalmente privado, sem verba pública, aceitando somente doações de empresas e de pessoas físicas. 24%
- Misto, com verba pública, mas sem aceitar doações de empresas, somente pessoas físicas. 20%
- Misto, com verba pública pública, e aceitando doações de empresas e pessoas físicas. 3%

Total de Votos: 134 



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