domingo, 8 de março de 2015

Solenidade na Câmara de Vereadores marcou início das festividades do Dia de Garanhuns‏



O município de Garanhuns está em clima de festa, e as comemorações que celebram seus 204 anos foram iniciadas nesse sábado (07), na plenária Vereador Álvaro Brasileiro Vila Nova, na Câmara de Vereadores de Garanhuns. 

A secretária da mulher do município, Eliane Simões, foi quem deu início ao uso da palavra na sessão, e fez sua homenagem ao Dia Internacional da Mulher, palestrando acerca da discriminação que ainda existe contra o sexo feminino na sociedade contemporânea e reforçando o quão é importante que haja a inserção da mesma de maneira igualitária. "Não vou desejar parabéns a nenhuma mulher, desejo apenas que tenham força e coragem, é disso que precisamos", finalizou Eliane Simões. 

Dando continuidade à sessão, o prof. Msc. José Carlos de Souza, da Universidade de Pernambuco (UPE), abordou a criação do município de Garanhuns, quando trouxe um trecho de Silvino Guilherme que pôde traduzir seu pensamento: "Garanhuns... É uma parte da Europa tirada do Velho Mundo, e colocado em uma região da província de Pernambuco”.

O secretário de Articulações Políticas e Governo, Wanderley Lopes, esteve compondo o dispositivo de honra representando o prefeito Izaías Régis, em sua fala, pontuou: "O prefeito sempre fala que Garanhuns é uma noiva, e essa noiva está comemorando seus 204 anos, em um bom momento, juntamente com o Dia Internacional da Mulher".

SECOM GARANHUNS

HOSPITAL REGIONAL DOM MOURA: Pacientes aprovam novo atendimento na Emergência Adultos‏‎‏



Há um mês o Hospital Regional Dom Moura implantou uma nova rotina de acolhimento de pacientes na Emergência Adultos, e o resultado tem sido satisfatório, com o tempo de atendimento e espera dentro do referenciado pelo Ministério da Saúde. O novo sistema, já utilizado nas emergências dos grandes hospitais pelo país, faz uma classificação do paciente de acordo com a gravidade da enfermidade e a urgência do atendimento, recebendo uma cor que pode ser vermelha, amarela, verde ou azul. Os classificados como vermelho terão prioridade sobre o amarelo e assim por diante. A pulseira azul identifica um paciente que na maioria das vezes nem precisaria passar por uma emergência de hospital, podendo ser encaminhado ao ambulatório e à assistência social, mas todos são atendidos.

"Algumas pessoas reclamam quando veem outros pacientes passarem na frente, e mesmo diante das explicações de técnicos e enfermeiros, não entendem a nova classificação. Mas diante do número de atendimentos, chegando a mais de 240 em média por dia, alguns poucos casos já eram esperados" - afirma a Coordenadora de Enfermagem, Lara Wanessa.

O paciente ao chegar na Emergência Adultos tem sua ficha preenchida na recepção, depois passa pelo Técnico e a Enfermeira, que fazem um pré-atendimento com primeiros cuidados, aferindo pressão e coletando informações sobre medicamentos em uso, se tem alergias, doenças, etc. Pela ordem da classificação de risco, os pacientes são recebidos pelos médicos de plantão da emergência.

"Continuamos pedindo que as pessoas possam buscar o primeiro atendimento nos PSF´s e Hospitais Municipais, pois é grande o número de pacientes que vêm ao Hospital Dom Moura com pequenos acidentes e problemas de saúde que na verdade são ambulatoriais, e muitas vezes são justamente estas pessoas que cobram o atendimento imediato" - registra o diretor do HRDM, Luiz Melo.

TEMPO DE ATENDIMENTO

A dona de casa Maria José Marques, 82, veio de Canhotinho para ser atendida na emergência do Dom Moura. Pela idade, D. Maria José teve atendimento preferencial, e do preenchimento de sua ficha até a consulta com o médico, levou apenas 25 minutos. "Estas pessoas, idosos, crianças, cadeirantes, acidentados graves, com dificuldade de respirar, hemorragias, entre outros, têm atendimento prioritário, o que vem sendo cumprido à regra. Um ou outro paciente reclama, mas a grande maioria tem aprovado e elogiado a nova emergência do hospital. A Classificação de Risco deu agilidade e maior resolutividade no atendimento às pessoas que nos procuram em busca de atendimento emergencial" - Finaliza Luiz Melo.

REPÚBLICA: Novo livro de Cláudio Gonçalves é lançado em Garanhuns

O professor, escritor e historiador José Cláudio Gonçalves está lançando seu segundo livro "República", uma agradável comédia que promete agradar pela sua forma fácil e divertida de contar histórias. Cláudio Gonçalves é também presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Garanhuns, e como poucos, conhece passagens da história do município, como a Hecatombe, tragédia em 1917, que marcou profundamente a cidade. O tema foi tratado em seu primeiro livro "A Hecatombe de Garanhuns", de forma romanceada, facilitando cronologicamente o entendimento, com seus personagens ainda hoje presentes no cotidiano da cidade, nomeando ruas e praças. 

O Lançamento do novo livro "República" faz parte da programação do Insittuto Garanhuns pela passagem do aniversários de 204 anos do município, e acontece na sede do IHGG, às 19h do dia 10 de março, Dia de Garanhuns.

José Cláudio Gonçalves de Lima nasceu em Garanhuns, tem especialização em história e coordena o do Arquivo Público Municipal, aliás, foi de suas pesquisas que descobriu a Carta Régia de 1811, tanto eletrônica quanto a manuscrita, arquivada na Torre do Tombo em Portugal, recebendo cópias como a que postamos abaixo. 

SERVIÇO:
Lançamento do Livro "República"
Escritor José Cláudio Gonçalves de Lima
Sede do Instituto Garanhuns - Casa Souto Filho
Dia 10/03 às 19h
Entrada Franca


COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER conta com NOVA LEI que classifica FEMINICÍDIO como CRIME HEDIONDO





A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 03 de março, o Projeto de Lei 8305/14, que classifica o feminicídio como homicídio qualificado e crime hediondo no Brasil, com pena de reclusão de 12 a 30 anos. O projeto segue ainda para sanção da presidenta Dilma Rousseff [Partido dos Trabalhadores – PT] e representa, para os movimentos sociais, um avanço no combate à violência contra a mulher.

Em entrevista a Adital, Yury Orozco, uma das coordenadoras da organização Católicas pelo Direito de Decidir, comenta que existe uma naturalização da violência contra a mulher e a lei revela que isso não é normal, ampliando assim o debate. "O projeto é um passo significativo, um avanço considerável na prevenção da violência. É um complemento à Lei Maria da Penha, sendo um instrumento que contribui para frear a violência”.

Para Yury Orozco, o projeto de lei amplia o debate sobre feminicídio e é um avanço na prevenção da violência contra a mulher.


Por outro lado, Yury avalia que a Lei por si só não irá trazer resultados positivos. Existe um desafio, principalmente no Judiciário brasileiro. O contexto patriarcal se reflete ainda em todas as estruturas de poder. "O Judiciário precisa ter vontade política para entender e discutir as questões que se referem à discriminação de gênero. É preciso aplicar a Lei de acordo com o conceito de feminicídio. É um absurdo a resistência que setores religiosos e fundamentalistas fazem à aplicação da Lei Maria da Penha, por exemplo. É muito triste que o Congresso seja formado por homens que não se dão conta dos números alarmantes de feminicídios no país”.

O feminicídio é definido como o assassinato da mulher por razões de gênero, motivado em geral pelo ódio, desprezo ou o sentimento de perda da propriedade dos homens sobre as mulheres. Marcado pela violência sexual ou a tortura e mutilação da vítima, antes ou depois do assassinato, esse tipo de crime já é tratado por leis específicas em 11 países da América Latina, como México, Honduras, Argentina, Chile, Peru e Colômbia.




De acordo com o ranking do Mapa da Violência, de 2012, o Brasil encontra-se na 7ª posição, em uma lista de 84 países, com maior número de feminicídios no mundo. Em 1º lugar está El Salvador, país que já tipificou o crime. Estudos do Instituto Avante Brasil apontam que, entre 2000 e 2010, foram assassinadas 43,7 mil mulheres no país, 41% delas mortas em suas próprias casas, muitas por companheiros ou ex-companheiros. As perspectivas são ainda preocupantes. O relatório prevê que até 2050, caso nada se altere em termos de prevenção, o Brasil terá mais de 330 mil mortes entre a população feminina.

Yury enfatiza que Projeto de Lei que tipifica o feminicídio expõe os graves números brasileiros. "Avançamos em muitos campos, mas as mulheres ainda continuam sendo mortas por serem mulheres. É preciso ampliar o debate no Brasil. O país ainda mantém padrões patriarcais, machistas. O homem continua vendo a mulher como objeto e a mata quando não consegue realizar seu desejo. É estarrecedor que mais da metade dos feminicídios sejam cometidos pelos parceiros, pessoas com as quais a mulheres têm e/ou tinham uma relação de afeto”.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 70% das mulheres experimentaram alguma forma de violência ao longo de sua vida, sendo uma em cada cinco do tipo sexual. Mulheres entre 15 e 44 anos têm mais probabilidade de serem atacadas por seu cônjuge ou violentadas sexualmente do que de sofrerem de câncer ou se envolverem em um acidente de trânsito.



A ONU estima que 70% das mulheres experimentaram alguma forma de violência ao longo de sua vida. 


Brasil em números

Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2009 e 2011, o Brasil registrou 16.993 feminicídios, resultando em uma taxa de mortalidade anual de 5,82 óbitos por 100.000 mulheres. As regiões Nordeste (6,9), Centro-Oeste (6,86) e Norte (6,42) apresentaram as taxas mais elevadas. Os estados com maiores taxas foram: Espírito Santo (11,24), Bahia (9,08), Alagoas (8,84), Roraima (8,51) e Pernambuco (7,81). Mais da metade dos óbitos (54%) foi de mulheres de 20 a 39 anos. Mulheres negras (61%) foram as principais vítimas em todas as regiões, com exceção da região Sul.

Mensagem DIA DA MULHER - 08 de Março





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