quinta-feira, 17 de março de 2016

PERNAMBUCO DEVE AO AGRESTE MERIDIONAL - Por Eudson Catão

Nota do ex-presidente da CODEAM e ex-prefeito de Palmeirina, Eudson Catão

PERNAMBUCO DEVE AO AGRESTE MERIDIONAL

No início do ano de 2007, quando assumi a presidência da Codeam (Comissão do Desenvolvimento do Agreste Meridional) e o saudoso Eduardo Campos, o governo do estado, em sua primeira visita à região, na companhia dos seus secretários e lideranças políticas e sociais, tive a satisfação de receber o governador para um almoço na minha querida Palmeirina, onde entregamos um manifesto, convocando-o para liderar um movimento suprapartidário, pela duplicação da BR-423, no trecho São Caetano-Garanhuns, que terá impacto na economia regional, estadual e para o Nordeste do país. 

A mobilização para esta tão sonhada obra, justa reivindicação popular, nasceu com assinatura e presença de 31 gestores municipais, deputados estaduais e federais, lideranças comunitárias e a própria população do Agreste, naquele almoço, quando o governador acatou e levou o pleito para o Governo Federal, que assumiu a responsabilidade da obra, solicitando como contrapartida do estado; o estudo do tráfego, o projeto executivo e o estudo do impacto ambiental. Eduardo Campos concluiu estas ações, e encaminhou para o Governo Federal, que sistematicamente vem adiando o início da duplicação. 

Naquele mesmo ano de 2007, fui recebido, acompanhado de toda a diretoria da CODEAM, pelo governador Eduardo Campos e o Secretário de Recursos Hídricos, João Bosco. Na ocasião, solicitamos apoio ao projeto da Adutora do Agreste, que contemplaria 24 municípios. Conhecedor do solo do nosso Agreste Meridional, Eduardo Campos determinou que a CODEAM e o Governo do Estado convidassem o Ministério da Integração Nacional, e em uma Audiência Pública, que foi realizada em maio de 2008, na sede da CODEAM, ficou determinada a criação de um núcleo de estudo, que resultou na ampliação do projeto da Adutora do Agreste, atendendo agora 69 municípios. Com a preocupação da demora e nosso apelo ao governador, Eduardo determinou que fossem perfurados 20 poços na Bacia do Jatobá, com a profundidade de 300 metros, com duas barragens de contenção de armazenamento, demonstrando e antecipando a preocupação com a morosidade da obra federal, da adutora, ao verificar como estavam sendo feitas as obras da Transposição do Rio São Francisco.

Mesmo sabedores da dificuldade financeira dos governos, em todas as suas instâncias, entendemos como necessária a obra que vai viabilizar o Novo Hospital Regional do Agreste Meridional, denominado Mestre Dominguinhos, às margens da BR-423, em Garanhuns, cujo projeto já está pronto, e a construção é uma das prioridades do Governo Paulo Câmara.

Constata-se, neste momento, a necessidade de nova mobilização dos gestores municipais, seus representantes políticos, deputados estaduais, federais e senadores, e da sociedade civil, liderados pelo Governador Paulo Câmara. 

Acredito, que somente assim, alcançaremos nossos objetivos, com obras que vão proporcionar uma vida mais digna, e tornar nossa região mais competitiva diante os cenários de desenvolvimento que desenham para interior do país.

Garanhuns, 16 de Março de 2016 

EUDSON CATÃO

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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