sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

GARANHUNS, PERNAMBUCO E A AVIAÇÃO REGIONAL - Reportagem Especial



Marco Aurélio Mello
Jornalista - Especial para o blog

Recentemente, assisti uma entrevista na Tv NBR com um diretor da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, elaborado em 2012 e que prevê, em uma primeira fase, a construção e/ou recuperação de 270 aeroportos regionais espalhados por todo o País. Para isso, serão investidos R$ 7,3 bilhões. Segundo o órgão, a ideia do governo federal é fazer com que os brasileiros tenham à disposição pelo menos um aeroporto a uma distância de 100 quilômetros.

A meta é, sem sombras de dúvidas, ambiciosa, diante do país continental no qual vivemos e tenta colocar o Brasil em patamares hoje existentes na Europa e Estados Unidos. A secretaria assegura que os recursos estão garantidos porque são do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que só podem ser usados para desenvolver e fomentar o setor. Eles serão liberados de acordo com a apresentação dos projetos pelos parceiros, os estados e municípios, e após análise da equipe técnica do órgão. 

A secretaria garante que o programa está em andamento, com 64 projetos quase em fase de licitação e que não há um avanço maior pelo simples fato de que algumas propostas apresentadas, muitas vezes, fogem completamente da realidade, por sugerirem obras que não condizem com o porte do município contemplado e precisam ser refeitos.

As informações da Secretaria me deixaram curioso. Fui então fuçar o Programa e comprovei que na lista de contemplados está Garanhuns, assim como outros 8 municípios pernambucanos. No total, serão R$ 220 milhões previstos para essas obras, só no Estado. 

Ainda segundo informações do Programa, o projeto deveria ser iniciado, em Garanhuns, no segundo semestre do ano passado, com previsão de conclusão em um ano. A inauguração estaria prevista para dezembro deste ano, o que obviamente não acontecerá.

Diante dessa realidade e do que esclareceu o representante da secretaria, fico pensando sobre o quê pode estar acontecendo para o aeroporto não sair. Resolvi, então, entrar em contato com a Secretaria Nacional de Aviação Civil e a resposta veio rápida, porém incompleta: Garanhuns está com seu projeto na segunda fase de tramitação (Estudo Preliminar) de um total de cinco para se tornar realidade. Neste ponto, a equipe técnica está detalhando o Estudo de Viabilidade Técnica (EVT), definindo o tamanho da pista, do pátio e do terminal de passageiros para se chegar ao montante de recursos a serem investidos.

Mas, as informações sobre o porquê de tanto atraso, a Secretaria não informou. Disse apenas que devemos acompanhar pelo site o andamento do projeto. De todos em Pernambuco, o aeroporto de Caruru é o que está mais avançado e o com maior atraso o de Petrolina, mas, lá no Sertão, o equipamento já funciona há muito tempo, com diversos voos diários para vários pontos do País.

Para um município como Garanhuns que conquista terreno no turismo, dispor de um equipamento urbano como um aeroporto em atividade é fundamental, além, claro de outras ações também importantes, que pretendo analisar em outro momento. Agora, é cobrar explicações sobre o porquê de tanto atraso. Será que não temos força política junto ao governo do Estado ou em Brasília para pressionar para que o projeto avance e não seja esquecido em alguma gaveta? Com a palavra a Prefeitura e, claro, o governo do Estado.



*Marco Aurélio Mello é garanhuense e jornalista, repórter e editor da TV Pajuçara/Record de Maceió (AL) e assessor de Comunicação da Presidência da Câmara de Vereadores de Maceió (AL). 

https://www.facebook.com/aurelius.mello


Publicado originalmente em 12/06/2015

ALVES MOTOS HONDA - VERÃO DE OFERTAS

Pra começar 2016 em alto astral e com preços e condições de pagamento imperdíveis



Resultado da enquete sobre o Governo Izaías em Garanhuns



A opção mais marcada na enquete sobre o Governo Municipal, na administração Izaías Régis, foi "Ótima", elevando sua nota final, mas que acabou não sendo tão alta quanto muita gente esperava. Entretanto foi bem melhor que Dilma e Paulo Câmara, e foi o único dos três que passou pela média do blog, que é justamente 6,0.

Como a avaliação de Paulo Câmara aqui no blog bateu com uma pesquisa nacional, acreditamos que estamos próximos da realidade. O governador pernambucano ficou com nota final de 4,66, após pontuação dada a cada opção da nossa enquete. e Dilma, fechou com nota de 4,2. (Vejam as avaliações nas postagens logo abaixo).

Izaías obteve nota de 6,06. Acima da média. O melhor governador do Brasil, Renan Filho-AL, teve 67% na Paraná Pesquisas, o que mostra que o resultado é bom para o gestor municipal.

Muita gente imaginava que a enquete pudesse mostrar uma avaliação ainda melhor do prefeito, que em suas pesquisas afirmou ter 80% de aprovação. Contudo, há também rejeição, e começa a aparecer mais claramente. O cancelamento do Jazz ainda repercute, e nosso e-leitor faz parte do público atingido com o corte.

A oposição começa a engrossar também, o que vai aparecer mais daqui pra frente, à medida que se aproxima o período eleitoral, mostrando as falhas do governo.

Mas de modo geral, com o resultado da enquete, Izaías mostra-se muito forte para reeleição, com ampla maioria aprovando seu governo.


Vamos ao resultado: NOTA 6,06

Enquete 

Qual a sua avaliação do Governo Izaías Régis?

Ótima 30.52% (170 votos) 
Boa 19.75% (110 votos) 
Regular 12.57% (70 votos) 
Ruim 15.08% (84 votos) 
Péssima 22.08% (123 votos) 

Total: 557 votos

Avaliação do Governo Paulo Câmara. Enquete bate com pesquisa nacional



Nossa enquete sobre a avaliação do Governo Paulo Câmara, curiosamente, mostrou números parecidos com ranking dos governadores, divulgado pela Paraná Pesquisas, nesta quinta-feira (07). Paulo Câmara aparece com 47,1%, na 8ª colocação dos 13 governadores avaliados pelo instituto. No termo popular; no meio do bolo.

Aqui na enquete do blog, que contou com 544 votos, e manteve uma média percentual durante toda a semana, Câmara acabou fechando com uma pontuação (pela metodologia do blog) de 4,66 (escala de 0 a 10).

Pela Paraná Pesquisas, o melhor governador do Brasil é Renan Filho (PMDB-Alagoas) – com 67,5%. 

Aqui em Garanhuns, a opção "péssima" teve quase 40% dos votos, equilibrando com as opções "ótima", "boa" e regular positivo. Por isto uma nota final próxima a 5.

Paulo está melhor (mas não muito) que Dilma, em nossa enquete, e atrás de Izaías, que passou pela média, conseguindo índice parecido com o Renan Filho, mas sobre isto a gente fala na próxima postagem.

No geral, Paulo Câmara está na média, com um viés negativo em Garanhuns, fruto da falta de defesa de seu governo diante a oposição estadual feita por Izaías Régis, que em entrevista recente avaliou o Governo Paulo Câmara como muito ruim. Os principais nomes socialistas não sabem ainda como mostrar à população os investimentos do governo estadual no município. Assim, o prefeito nada de braçadas para a reeleição.

É claro que a crise econômica e o controle das finanças acaba gerando insatisfação, influenciando nas avaliações.

Vamos ao resultado: NOTA 4,66

Qual sua avaliação do Governo Paulo Câmara?

Ótima 19.67% (107 votos) 
Boa 14.34% (78 votos) 
Regular 11.76% (64 votos) 
Ruim 15.07% (82 votos) 
Péssima 39.15% (213 votos) 

Total: 544 votos

GARANHUNS, PERNAMBUCO E BRASIL: Enquetes sobre os governos Izaías, Paulo e Dilma



Colocamos três novas enquetes simultâneas no blog, no sábado pela manhã, pedindo as avaliações sobre os governos Dilma, Paulo e Izaías, e rapidamente os nossos e-leitores começaram a votar, chegando a ultrapassar os 50 votos. Na segunda-feira, antes do meio-dia, passamos os 200 votos em cada uma das enquetes , e chegamos a 600 votos, em média, ao final.

Em comum, em todo o período de votação, os percentuais se mantiveram quase inalterados, ou seja, não observamos mudanças direcionadas, pelo menos não tão perceptíveis. Nosso novo mecanismo de enquete, em site próprio, busca evitar mais de um voto por IP. É claro que também é falho, pois o pessoal entra até no site da NASA, mas acredito que o resultado final espelha, em parte, a realidade.

Vamos colocar agora, nas próximas postagens, os resultados finais de cada uma das enquetes.

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Até São Paulo, estado mais rico do Brasil, sente os efeitos da crise econômica


Da Folhapress

Em meio à crise orçamentária, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) decretou um corte de despesas dos órgãos e entidades que trabalham para o Poder Executivo.

Publicada no Diário Oficial da quarta (6), a medida suspendeu, no exercício de 2016, a aquisição e as novas locações de imóveis. Além disso as secretarias ficam incumbidas de renegociar contratos com valor igual ou maior que R$ 750 mil para serviços de informática, telefonia, vigilância, limpeza, serviços gráficos, estudos técnicos, auditoria e transporte.

A meta estabelecida por Alckmin pede um desconto mínimo de 15% sobre serviços contratados que ainda precisam ser executados.

Não poderão ser fechados novos contratos de prestação de serviços de técnicos especializados, salvo profissionais de auditoria externa. Também está vetada a contratação de serviços de transporte. Os órgãos do Executivo também não poderão prorrogar acordos ou fechar aditivos que impliquem em aumento do custo do serviço.

O decreto, que já entrou em vigor, afeta a administração pública direta e indireta. As exceções precisam ser aprovada pelo Comitê Gestor, órgão colegiado da Casa Civil do Estado.

Crise

A crise que atinge o Brasil tem afetado as contas dos governos estaduais, provocando quedas em investimentos e maior endividamento.

Levantamento realizado pela Folha de S.Paulo em junho mostrou que o volume de investimentos nos 26 Estados e no Distrito Federal caiu de R$ 11,3 bilhões nos quatro primeiros meses de 2014 (valor corrigido pela inflação) para R$ 6,2 bilhões no mesmo período de 2015, uma queda de 46%.

Além disso, Estados têm criado tributos para compensar quedas na arrecadação. Em São Paulo, o governo Alckmin elevou as alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da cerveja e do fumo. A arrecadação extra é estimada em R$ 1,38 bilhão -parte deste valor vai para os municípios. O governo sustenta que a alteração compensa a redução de imposto de itens da cesta básica.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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