domingo, 4 de novembro de 2018

A PIRUETA DE SÉRGIO MORO - Capa da Revista Veja


A pirueta de Moro

Edição 2607 - 07/11/2018
A convite de Bolsonaro, o juiz faz um movimento temerário e troca a Lava-Jato pela política

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No Dia de Combate ao AVC, Neurologista da UPAE Garanhuns mostra causas e sintomas da doença



A última segunda-feira, 29, foi o Dia Mundial de Combate ao AVC - Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como “derrame”, uma das maiores causas de morte e de incapacidade adquirida em todo o mundo. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a doença é responsável por cerca de 10% de todos os casos de óbitos e de internações entre a população adulta. Diante deste quadro, em 2006, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Federação Mundial de Neurologia, instituiu o dia 29 de outubro como o Dia Mundial de Combate ao AVC, justamente para alertar a população e engajar os profissionais de saúde para os cuidados que devem ser adotados para prevenir a doença, bem como as formas de tratamento.

A Neurologia é uma das 20 especialidades oferecidas na UPAE Garanhuns, e conta com três médicos especialistas: Dr. Gercivan Alves, Dr. Antônio Arlindo e Dr. Adriano Jorge. Pacientes dos 21 municípios da V Regional de Saúde são encaminhados para estes profissionais pela regulação após consultas nos postos de saúde, e verificada pelo médico clínico a necessidade de olhar especializado. A Neurologia é a especialidade médica que trata dos distúrbios estruturais do sistema nervoso, especificamente, diagnóstico e tratamento. 

Segundo Dr. Adriano Jorge, o AVC pode ocorrer em qualquer idade, com maior probabilidade a partir dos 45 anos. Dos 55 anos em diante, o risco dobra a cada década de vida. A boa notícia é que em 80% dos casos, o AVC pode ser prevenido. “Observam-se fatores de risco como a hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, além de fatores como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo e estresse", afirma o médico.

IDENTIFIQUE UMA PESSOA SOFRENDO UM AVC

- Perda súbita de força ou formigamento de um lado do corpo, face e/ou membro superior, inferior;
- Dificuldade súbita de falar ou compreender;
- Perda visual súbita em um ou ambos os olhos;
- Súbita tontura, perda de equilíbrio e/ou de coordenação;
- Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Em caso de verificados um ou mais dos sintomas, a recomendação do Ministério da Saúde é procurar imediatamente uma unidade de saúde especializada ou ligar para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), pelo número 192.

Grupo quer Pernambuco independente do Brasil. Outros querem o Nordeste. Você concorda?



Há 200 anos Pernambuco buscou a separação do Brasil, por alguns dias chegou a ser independente, uma nação. A data da nossa revolução é a Data Magna do nosso estado, 6 de março. Depois, reintegrado, perdemos parte de nosso território, o atual estado das Alagoas, como forma de punição.

Atualmente, uma nova geração de separatistas, herdeiros de Frei Caneca, querem novamente a independência do estado. Trazem dados estatísticos, econômicos, políticos, sociais e culturais que mostram que seria melhor Pernambuco como uma nação soberana, vivendo em harmonia com o Brasil, como acontece com tantos outros países que foram declarados independentes após desmembramentos.

Outro grupo, que vi no Jornal do Commercio e no Facebook, quer a independência do Nordeste. Os argumentos são parecidos. A região, tratada com preconceito, não recebe de volta em investimentos o que produz para o Brasil. Seria uma espécie de Neocolonialismo, onde a região serve para abastecer com mão de obra barata e matéria prima o sul desenvolvido.

Outros grupos pelo Brasil também querem a mesma coisa, o mais forte é "O Sul é meu país", que defende a independência dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Há também movimentos separatistas em São Paulo e Espírito Santo. Isto mostra uma crítica íntima de que o país não tem dado maior importância e investido corretamente nos estados e regiões, pois cada um, com seus próprios interesses e argumentos, quer ver seu estado ou região soberanos, vivendo de sua própria economia. Em todos os casos, os defensores querem plebiscitos para ouvir suas populações.

Quanto à independência de Pernambuco, creio que é uma excelente tese para voltar ao debate acadêmico, 200 anos depois, mas com a improbabilidade, para não dizer impossibilidade, de se tornar realidade diante do que diz a constituição em relação aos estados da federação, que proíbe até mesmo a defesa de independências.

Quanto ao Nordeste, além da questão constitucional, não há nem mesmo união entre os estados. Acho difícil a Bahia encampar a ideia. Pernambuco, Bahia e Ceará, principalmente, teriam que aglutinar forças, mas o atual ambiente econômico coloca os três estados como adversários na atração de investimentos. Iriam caminhar juntos? Mas dá pra fazer alguns previsões. Recife ou Salvador capital do Brasil? E a questão política? Ciro presidente do Nordeste? Ou a volta triunfal de Lula? E a seleção Nordestina em uma Copa do Mundo?

Politicamente, creio que é o momento de maior união dos estados, sendo vista como região de resistência ao novo projeto político brasileiro. Mas por enquanto, vamos vivendo dos versos e motes de repente, como já o fizeram Ivanildo Vila Nova e Bráulio Tavares, "Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente".

E o movimento separatista fica para ativistas que desejam ver seus estados e regiões desmembrados do Brasil, sem nenhum passo concreto que possa virar realidade.

BOLSONARO E A INCÓGNITA DO NORDESTE - Jornal do Commercio


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