quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Claudiano Filho afirma que benefício fiscal à Nestlé em Garanhuns prejudica produção leiteira



Deputado estadual Claudiano Filho considera negativa proposta que visa conceder benefício fiscal à empresa Nestlé com um desconto de 90% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para que a multinacional instale uma unidade de envasamento de leite em pó na fábrica que já funciona em Garanhuns (Agreste Meridional). Segundo o deputado está se trocando uma movimentação de R$1,19 bilhão ao ano e 100 mil empregos diretos por uma expectativa de arrecadação de R$ 2 milhões ao ano e 40 empregos diretos. “Essa conta já foi provada recentemente pela Federação de Agricultura de Pernambuco (Faepe) em audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Casa, a qual presido”, alerta. 

Segundo entidades representativas do setor como a Simproleite-PE, o problema da proposta é que ela não garante que o leite utilizado pela Nestlé seja comprado dos produtores locais. Elas acreditam que o excesso da produção do Sudeste será trazido para cá, o que vai acabar jogando os preços da produção local para baixo. 

A proposta está sendo avaliada pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e deve seguir para aprovação do Governo.

Ricardo Leitão, da CEPE, profere palestra em Garanhuns


A presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns, Ivonete Xavier, convida para palestra com o presidente da CEPE Ricardo Leitão, nesta sexta-feira, 09 de novembro, às 19h na sede do IHGCG

BOLSONARO ACABA COM MINISTÉRIO DO TRABALHO - Folha de Pernambuco

A Folha de Pernambuco traz em sua manchete desta quinta-feira (08) uma informação preocupante: O fim do Ministério do Trabalho.

Getúlio Vargas criou, em 1930, o Ministério do Trabalho, para equilíbrio de forças entre trabalhadores e patrões. De lá pra cá, vários avanços como FGTS, Carteira de Trabalho, Férias, 13º Salário, Seguro-desemprego, licença médica pelo INSS, aposentadorias e pensões, licença-maternidade e paternidade ... Entre outras garantias, possibilitaram a dignidade de quem trabalha sem se sujeitar à força predominante do empregador.

O Ministério do Trabalho estaria chegando aos 90 anos, caso não fosse a determinação do presidente eleito Jair Bolsonaro em acabar com o ministério e dividir suas atribuições com outras pastas, pulverizando as iniciativas das relações de trabalho, inclusive as negociações com sindicatos, patronais e de trabalhadores, diminuindo o campo institucional de diálogo.

A quem interessa o fim do Ministério do Trabalho? Lembram quem financiou os disparos em massa no Whatsapp a favor do candidato?



SENADO IGNORA BOLSONARO - Jornal do Commercio


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