sábado, 17 de abril de 2010

Licitação para duplicar BR-423 sairá do papel

Está no Caderno de Economia da Folha de Pernambuco:

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Depois de mais de seis meses com a tramitação suspensa, a licitação para contratar o projeto de duplicação da BR-423, em Garanhuns, deve ser publicada na próxima semana. Quando o processo foi paralisado, em setembro do ano passado, a explicação era de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) havia solicitado explicações à Secretaria de Transportes (Setra) sobre a necessidade de firmar contrato com duas empresas: uma para elaboração da projeção técnica e outra para estimativa de preço. Na ocasião, foi dito que o atraso ficaria em apenas 15 dias.
“Nós suspendemos porque o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) não tinha autorizado a licitação. Como não recebemos nenhum sinal, o governador (Eduardo Campos) resolveu, ontem, que os recursos serão capitaneados depois”, afirmou o superintendente técnico da Setra, Luiz Alberto de Araújo. No ano passado, o Ministério do Transportes chegou a se comprometer a desembolsar os R$ 6 milhões referentes ao projeto.
Já as obras deverão ficar em torno de R$ 300 milhões. Por isso a necessidade de se firmar convênios. O Dnit fez um estudo para as obras há dois anos, mas a agilização só aconteceu em 2009, depois de uma reunião entre o governador Eduardo Campos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 30 cidades serão beneficiadas com a duplicação. A reforma contempla a área entre o entroncamento da BR-104/232 com a BR-424/PE-218.
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Agora comigo: A duplicação da BR-423, ligando Garanhuns a São Caetano, pode se tornar a grande obra dos governos estadual/federal para a região do Agreste Meridional. De fato o trânsito na rodovia tem aumentado consideravelmente, dificultando uma simples viagem de apenas uma hora. Quem é contra sua duplicação argumenta que haveria outras ações mais importantes para a região, mas é importante frisar que algumas cidades estão recebendo investimentos justamente pela facilidade de escoamento da produção pela malha viária. Outros se preocupam que ao mesmo tempo em que facilita a vinda de turistas e pessoas da região ao nosso comércio, vai também facilitar a saída. Mas a esse argumento não podemos dar crédito pois o consumidor não pode comprar como se estivesse em uma prisão e sim pelas facilidades do cómércio e principalmente o preço, assim nossos comerciantes têm que abrir seus campos de atuação comercial para conquistar novos mercados e consumidores, capacitando-se e fazendo o mesmo com seus empregados. Há também os que são contra politicamente porque a iniciativa partiu do prefeito, pois claramente se vier a sair esta duplicação, pode virar o marco da administração de Seu Luiz da Farmácia. E todos sabem disso. Mas não podemos perder oportunidades por conta de política provinciana. Nesse momento o que importa mesmo é que a obra saia do papel, e não é uma questão de escolha, ou isso ou aquilo, o projeto já será licitado e custa R$ 6 mi, a obra custará R$ 300 mi, é muito dinheiro e precisamos fazer com que esse investimento se transforme em um futuro melhor para nossa região.

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