terça-feira, 24 de agosto de 2021

Bolsonaro brinca com pólvora e pode incendiar o país




O governador paulista João Doria (PSDB-SP) afastou o coronel Aleksander Toaldo Lacerda, da Polícia Militar, que fez uma convocação para os atos bolsonaristas do 7 de Setembro. Para a colunista do UOL Thaís Oyama, policiais militares bolsonaristas são diferentes de militantes aloprados bolsonaristas porque têm armas. Já os comandantes bolsonaristas da PM são diferentes de policiais militares bolsonaristas porque, além de armas, têm tropas.

O coronel Aleksander Lacerda, por exemplo, tinha 5 mil homens sob o seu comando quando escreveu em suas redes sociais que "liberdade não se ganha, se toma". Afirmou que para "derrubar a hegemonia esquerdista no Brasil" é preciso "um tanque e não um carrinho de sorvete".

"O coronel deixou claro seu despreparo para a função que é a razão de ser da corporação que representa: zelar pela preservação da ordem pública. Por esse motivo, foi afastado do cargo por determinação do governador de São Paulo, João Doria", escreveu Thaís.

Segundo a colunista, infelizmente, a decisão do governador pode ser insuficiente para conter o que parece ser o estouro de uma bolha. A ideia de que Bolsonaro, em caso de violência nas ruas, possa se recusar a atender solicitações de governadores para operações de garantia da lei e da ordem (GLO) tem por base declarações reiteradamente proclamadas pelo próprio presidente.

Diante do fantasma da derrota nas eleições do ano que vem e das consequências que ela pode trazer — também na esfera da Justiça — para ele e sua família, o ex-capitão aposta no tudo ou nada.

"Bolsonaro brinca com pólvora, e a piora galopante dos índices econômicos do país nos últimos dias é apenas um indício de que, desgraçadamente, ele não é o único que pode sair carbonizado da sua aventura" Thaís Oyama

Paulo Câmara nomeia 127 novos profissionais de saúde



O governador Paulo Câmara nomeou, nesta segunda-feira (23.08), mais 127 profissionais de saúde aprovados em concurso público, que vão atuar em várias regiões de Pernambuco. Com a convocação, Paulo Câmara se torna o gestor que mais contratou na área, totalizando 23.296 novos trabalhadores, incluindo os que foram chamados por meio de seleções públicas simplificadas, realizadas desde 2015.

Dos 127 novos profissionais, 37 são médicos das especialidades de cardiologia (03), clínica médica (03), cirurgia geral (02), cirurgia vascular (09), coloproctologia (01), neurocirurgia (03), tocoginecologia (07), traumato-ortopedia (06) e urologia (03). Também estão sendo nomeados profissionais de nível superior com formação em enfermagem, administração, saúde pública, psicologia, contabilidade, assistência social, além de técnicos das áreas de administração, enfermagem, laboratório, necropsia, radiologia e farmácia.

Os novos convocados vão atuar em serviços de saúde e unidades hospitalares na Região Metropolitana do Recife (I Geres); Limoeiro (II Geres), Palmares (III Geres), Caruaru (IV Geres); Garanhuns (V Geres), Arcoverde (VI Geres), Salgueiro (VII Geres), Serra Talhada (XI Geres), e Goiana (XII Geres), e também no nível central da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), na Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e no Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE).

A lista com os nomes dos trabalhadores será publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (24.08). Os candidatos, então, terão prazo de cinco dias para tomar posse, e 48 horas depois de empossados deverão se apresentar no local de exercício funcional comunicado pela Secretaria Estadual de Saúde.

“Durante a pandemia, o Governo de Pernambuco fez a maior mobilização de recursos humanos da sua história, dando uma resposta à altura desse grande desafio sanitário – o maior em pelo menos um século. Agora, com a redução e controle dos indicadores da Covid-19, o compromisso do governador Paulo Câmara com a assistência à população pernambucana é reforçado, e continuamos mobilizando profissionais de saúde para a retomada e ampliação do atendimento à população em outras especialidades”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Apesar de atritos, STF torce por aprovação de Aras

 


Em caráter reservado, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmaram à colunista Carolina Brígido que torcem pela aprovação do procurador-geral da República, Augusto Aras, na sabatina de hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. A tendência é ele ser reconduzido a mais dois anos no cargo.

Apesar de atritos entre Aras e o STF, ele tem o apreço da Corte. Três ministros cobraram uma atitude mais enérgica de chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República) em processos que atingem o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aliados.

Rosa Weber rejeitou pedido da PGR para aguardar a conclusão da CPI da Covid antes de decidir sobre possível investigação contra Bolsonaro por prevaricação. Depois, Cármen Lúcia cobrou um posicionamento de Aras sobre uso de TV pública para atacar a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro.

Por fim, Aras não apresentou no prazo determinado por Alexandre de Moraes um parecer sobre a prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson. O ministro emitiu nota ressaltando a falha da PGR.

Ainda assim, Moraes não quis briga e arquivou a queixa-crime contra o procurador-geral por suspeita de prevaricação.

Apesar de ser aliado de primeira hora de Bolsonaro, Aras também conta com o apoio da maioria dos senadores —e, portanto, deve ser facilmente aprovado na sabatina.

Só não é querido entre os pares. Um grupo de subprocuradores-gerais aposentados e o ex-procurador-geral Cláudio Fonteles encaminharam ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) um pedido de investigação criminal contra ele por prevaricação em relação aos processos contra Bolsonaro e pessoas ligadas ao governo.

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