sábado, 26 de outubro de 2013

Parte do PT tem resistência a apoiar Armando Monteiro

Uma nota na coluna do jornalista Cláudio Humberto, uma das mais lidas do país, e que em Pernambuco é republicada diariamente pelo Jornal do Commercio, mostrou na última quinta-feira (24), a situação que se encontra o PT no estado. Transcrevo:

Oligarca, não

Sindicalistas do PT não aceitam apoiar Armando Monteiro Neto (PTB) para o governo de Pernambuco. Preferem candidatura própria a passar a vergonha de apoiar o representante das "oligarquias pernambucanas".

.
AGORA COMIGO: O PT é um partido é paradoxal. É governo e oposição ao mesmo tempo. Continua com braços nos movimentos sociais, principalmente trabalhadores e estudantes, rurais e urbanos, e ao mesmo tempo conduz o governo federal.

Em Pernambuco este complexo político será posto à prova. Sem candidato próprio, precisará da escora política de um candidato que tem seu projeto pronto, com bases em todo o estado. E que, embora apoie o governo federal, não tem cara de PT.

A bronca é que tem gente que passou a vida toda com discurso político diferente.

Complicado.

Análise da Pesquisa do IBOPE - Por Maurício Costa Romão

Maurício Costa Romão

PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTOS (%)                                                    PARA PRESIDENTE DO BRASIL                                                                 (outubro de 2013)
Candidato
Datafolha
Vox Populi
Ibope
Média
Dilma Rousseff
42,0
43,0
41,0
42,0
Aécio Neves
21,0
20,0
14,0
18,3
Eduardo Campos
15,0
10,0
10,0
11,7
B/N/N*/NS/NR
23,0
27,0
35,0
28,3
  Data
11/out
11-13/out
12-21/out

B = Branco; N = Nulo; N*= Nenhum; NS = Não sabe; NR = Não respondeu
Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas listadas



A última pesquisa do Ibope, publicada em 24 do mês corrente, revelou que a presidente Dilma Rousseff continua liderando as intenções de voto para a próxima eleição em todos os cenários. Nos quatro cenários testados, Dilma pontua entre 39% a 41%, abrindo apreciável frente para o segundo colocado que varia de 18 a 27 pontos. 

A tabela que acompanha o texto desfila informações sobre o cenário mais provável de acontecer: aquele em que concorrem a presidente, Eduardo Campos e Aécio Neves.

Nas três pesquisas nacionais que captaram informações sobre as preferências dos eleitores para a eleição de 2014, após a coalizão PSB-Rede, Dilma ganharia no primeiro turno se a eleição fosse realizada nas datas dos levantamentos, colocados em seqüência dos trabalhos de campo (vide tabela).

Descontando as eventuais discrepâncias metodológicas entre as pesquisas apresentadas, os números da tabela sugerem que a presidente está com dificuldades de recuperar os índices de intenção de votos (em cenários divergentes) de antes das ocorrências contestatórias do meio do ano, situando-se neste mês num plateau médio de 42%. 

Em compensação, a tabela também mostra queda paulatina na soma das intenções de voto dos adversários da presidente, de 36% para 30% e para 24%, respectivamente, o que aumenta a distância entre as duas postulações - a dos adversários e a da situação – e também a possibilidade de o pleito se encerrar no primeiro escrutínio.

É de chamar à atenção, ainda, o crescimento, de pesquisa a pesquisa, da categoria de eleitores que disseram que iam votar em branco, anular o voto, não votar em ninguém ou que, simplesmente, não souberam ou não quiseram se pronunciar. Tal categoria, que engloba os indecisos, chegou a 35% nesse último levantamento do Ibope. 

É como se os eleitores estivessem descontentes com o quadro eleitoral que se lhe está sendo apresentado, neste momento, um ano antes do pleito. Eles então se manifestam pelo protesto (VB/VN/N*), de um lado, e pela indecisão (NS/NR), de outro. Os dois fenômenos em conjunto suscitam possibilidades de alteração acentuada de quadro mais à frente.

A constância dos números da presidente nas intenções de voto pode também ser observada a partir da subcategoria de “ótimo e bom”, que compõe a dimensão “avaliação da administração”. Os números dessa subcategoria têm a vantagem de independer dos diversos cenários das pesquisas e geralmente são muito próximos das intenções médias de voto do incumbente.

AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (%) DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF                                                                                                                                     VÁRIAS PESQUISAS                                                                                                                                                                                                                                                                    agosto a outubro de 2013 - BRASIL
Conceito
Datafolha
Ibope
Vox Populi
CNT/MDA
CNI/Ibope
Datafolha
Ibope
Média
Ótimo + Bom
36
38
35
38
37
38
38
37
Data
7-9/ago
15-19/ago
31-3/set
31-4/set
14-17/set
11/out
12-21/out

Fonte: elaboração própria, com base nas pesquisas listadas



A tabela acima desfila informações sobre a avaliação da gestão de Dilma Rousseff captadas nas últimas sete pesquisas nacionais publicadas na mídia (Datafolha, Ibope, Vox Populi, MDA, Ibope, Datafolha e Ibope, nesta seqüência). O desempenho da gestão da presidente é mensurado pela soma dos percentuais de “ótimo e bom” aferida nas respectivas pesquisas.

Os levantamentos foram todos realizados em agosto, setembro e outubro, depois, portanto, dos tumultos da metade do ano, e estão colocados em ordem cronológica dos respectivos trabalhos de campo.

Desde os mencionados movimentos de junho, a governante do Brasil não consegue avançar além do patamar médio de 37% de popularidade (outra forma de se ler os índices de ótimo e bom referentes à avaliação da administração de um incumbente), conforme atestam os números mostrados na tabela, onde a maior distância entre um resultado e outro difere de apenas três pontos percentuais.

Os dados sugerem resistência do eleitorado em dar mais crédito ao desempenho da presidente à frente do governo, inobstante as ações empreendidas de largo alcance social, como o Mais Médicos, a massiva exposição midiática da governante, os agrados à base de apoiamento político no Congresso, as visitas mais frequentes aos estados, etc.

Claro que há espaço ainda para o governo melhorar sua avaliação e alcançar índices mais confortáveis. Tem tempo e instrumentos para isso. O grande perigo, todavia, é esse quadro não se alterar muito daqui prá frente, e essa resistência ser característica de certo cansaço com o modo petista de governar.
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Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é colunista do Blog do Ronaldo Cesar, consultor da Contexto Estratégias Política e Institucional, e do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau. 



José Sales Criança analisa consideração de Paulo Camelo

Paulo Camelo,

Acho que o amigo está careca de saber que para as eleições proporcionais em Garanhuns, os votos dos eleitores são comercializados como se negocia uma "boiada". Tanto é verdade que nos últimos pleitos, todos os candidatos escritos no TRE/PE tiveram votos aqui.

Entendo que já está mais de que na hora, destas pessoas envolvidas no processo, se conscientizar, que um municípios crescer e se desenvolver, passa necessariamente pela consciência política de seu povo.

José Sales Criança / ( PMDB) Garanhuns

Professor Zeca Barbosa analisa artigo de Paulo Camelo

Caro Ronaldo, 

Eu sempre tive e tenho uma admiração pelos comentários feitos pelo Engenheiro Civil Paulo Camelo. As suas ideias são fundamentadas em conhecimento de causa e efeito.

Mas, querido amigo,o nosso Congresso Nacional nunca governou de frente para com o seu povo. Tudo o que eles fizeram até hoje foi dando as costas às verdadeiras REFORMAS, incluindo aí a mais importante de todas, A REFORMA POLÍTICA.

Pense se tivesse havido a tão sonhada Reforma Política com o VOTO DISTRITAL PURO, o qual, o político local poderia ter vez e uma dessas pessoas seria o Engenheiro Civil Paulo Camelo, e tantos outros filhos ilustres de Garanhuns e Região do Agreste Meridional. 

Meu Querido, Paulo Camelo, para ser Deputado hoje em dia, e pelo Sistema atua,l somente conseguirá aquele ou aquela que tiver muito dinheiro para gastar e queimar.

Foi assim com Sarney, com Collor, com Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva e com a Dilma Vane Rousseff também não foi diferente.

Foi assim com Dr. Marco Antônio de Oliveira Maciel, Dr. Roberto Magalhães, com Dr. Miguel Arraes de Alencar, com Dr. Joaquim Francisco de Oliveira Cavalcante, com Dr. Jarbas de Andrade Vasconcelos e com o atual Dr. Eduardo Aciolle Campos.

Em matéria política estamos muitíssimos atrasados e ainda usamos os mesmos métodos, as mesmas fórmulas e os mesmos conchavos de sempre. 

Parabenizo Vossa Senhoria por ter a coragem de expor sem ódio e sem medo de ser feliz.

Professor Zeca Barbosa - Lagoa do Ouro - PE

Governo do Estado recebe prêmio nacional por campanha de acessibilidade



O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco (SEDSDH) e Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD), conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça 2013, categoria Projeto Institucional, que aconteceu este mês em São Paulo. As ações educativas na área da acessibilidade desenvolvidas no Metrô do Recife (Metrorec) em 2012, na campanha “Com respeito eu também chego lá”, credenciaram a premiação.

O trabalho contou ainda com o apoio da Prefeitura do Recife, Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD), Metrorec, Conselhos Estadual e Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONED e COMUD), Polícias Civil e Militar e Sindicato dos Taxistas.

De acordo com a secretária Laura Gomes, o prêmio é o reconhecimento pelo empenho do Governo do Estado em promover ações e garantir os direitos da pessoa com deficiência. “Todos estão de parabéns com essa conquista, que só aumenta nossa responsabilidade para fazermos mais e melhor em prol dos que necessitam dessa atenção”, frisou.

CANDIDATOS DE GARANHUNS: Paulo Camelo comenta artigo de GeovanI Oliveira

Caro conterrâneo Geovani,

O que eu acho estranho é que os garanhuenses, mesmo os juramentados (aqueles que se dizem "morrerem de amor" por Garanhuns) não defendem a opção de Garanhuns ter um Deputado Federal. Porquê? 

Será que é porque os candidatos a Deputado Estadual, pensam em apoiar um candidato de outra cidade para garantir verba para sua campanha?

Desta forma, Garanhuns, não deveria sequer ter candidato a Deputado Estadual, uma vez que o mesmo ficará preso ao Deputado Federal que lhe apoiar financeiramente.

Quero lembrar que Serra Talhada, cidade menor do que Garanhuns, tem 1 Dep. Fed., e 3 Estaduais. 

O que acontece é que Garanhuns perdeu sua identidade e a população nativa, a cidade foi repovoada por pessoas de outras cidades, as quais, em sua maioria, são descompromissadas com a cidade, e votam sempre em políticos da Legião Estrangeira em seus diferentes matizes. Nossos conterrâneos perderam a auto-estima. 

A prova disso estar na votação concedida a Zé da Luz, nas eleições para Prefeito em 2012, ou seja, cerca de 23 mil pessoas votaram em Zé da Luz, o qual sequer reside em Garanhuns, não se pronuncia sobre os acontecimentos da cidade e só aparece nas eleições. Você quer submissão,de uma população, maior do que essa. 
Você quer o exemplo do governador, tentando impor o candidato de Lajedo, Antônio João Dourado, nas eleições de 2012. Duvido o governador fazer isso em Serra Talhada. 

Mas, Garanhuns, não tem representatividade, e algumas pessoas, infelizmente, trabalham contra a cidade apesar de se declararem "apaixonadas por ela". 

TENHO DITO.

Paulo Camelo é engenheiro

Integração Nacional promove o primeiro Encontro de Universidades de Fronteira



A formulação de políticas públicas para o desenvolvimento e integração da Faixa de Fronteira é um importante desafio para a redução das desigualdades regionais e a conexão Sul-Americana. No âmbito local, a implantação dessas metas carece de atores com capacidade técnica e institucional favorável.

Para atender a esta demanda, o Ministério da Integração Nacional (MI), em parceria com Parque Tecnológico de Itaipu, promoverá, no dia 29 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR), o primeiro Encontro de Universidades de Fronteiras. A ação visa a estabelecer relações com instituições acadêmicas para suprir importantes lacunas na elaboração de projetos que contribuam para a transformação das realidades destes locais.

De acordo com o coordenador de Programas Macrorregionais da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Alexandre Peixoto, a iniciativa responde a uma demanda emergencial existente nas regiões e auxiliará no desenvolvimento econômico e social do país.

“Os governos subnacionais situados nesses territórios, em geral, não dispõem de recursos humanos e materiais adequados ao acesso e à execução das políticas elaboradas no âmbito federal. Nesse contexto, as universidades podem atuar como fontes de conhecimento e técnica, vislumbrando oportunidades de desenvolvimento e inserção acadêmica nas comunidades onde estão inseridas”, destaca.

Dessa forma, o Encontro pretende criar uma rede de parceiros que possibilitará o aprofundamento sobre temas pertinentes às regiões fronteiriças, além da troca de experiências entre instituições nacionais e internacionais. Para a primeira etapa do projeto, já estão confirmadas a participação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e da Universidad Nacional de Misiones (UNAN - Argentina).

Projeto de inclusão produtiva das faixas de fronteira -- O Encontro de Universidades de Fronteiras faz parte de uma série de projetos coordenados pela Secretaria de Desenvolvimento Regional do ministério - por meio da Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira (CDIF). As propostas visam à inclusão produtiva e execução de políticas públicas nas regiões fronteiriças, estimulando a articulação com os governantes locais.

A região de fronteira caracteriza-se geograficamente por ser uma faixa de 150 km de largura ao longo de 15.719 km do país, que abrange 11 unidades da Federação, 588 municípios, que abrange, aproximadamente, 10 milhões de habitantes.

Eudson Catão recorda um ano sem seu pai, Severino Ferreira

SAUDADE DO MEU PAI, AMIGO E CONSELHEIRO
SEVERINO FERREIRA DA SILVA
22/O5/1941 + 26/10/2013



Neste sábado, 26, completa um ano que Deus chamou meu querido Pai, Amigo e Conselheiro, Severino Ferreira. Um ano de saudades.

Lembro-me bem que seguindo suas orientações desde criança, comecei a trabalhar ainda cedo, ao lado da minha amada mãe “Marili” e dos meus irmãos.

Naqueles anos de minha infância, papai vendia rádios e mamãe costurava, eram tempos difíceis. Depois, com o passar dos anos, foram mudando de ramo. Papai virou comerciante e agropecuarista e minha mãe para professora. 

Eu viajava pelo agreste pernambucano, a exemplo de Correntes, vendendo bolachas nos distritos de Poço Comprido, Olho D’água, Pau Amarelo, e aos sábados vendia arroz em frente ao mercado de cereais “João de Deus Neto”. Sempre incentivado pelo meu pai, que queria dar o exemplo do trabalho aos seus filhos.

Aquele Severino, meu pai, sempre teve o gosto pela política, participava e apoiava pessoas de boa índole, e a forma como defendia nosso município fez com quer aceitasse o convite do seu grupo e se elegesse Prefeito de Palmeirina em 1982. 

A história de Severino Ferreira se confunde com a própria existência de Palmeirina, onde viveu seus 70 anos dedicados à família, aos amigos e ao município. Um homem de fé, simples, trabalhador. 

Quando prefeito, meu pai investiu na educação da nossa gente, construindo escolas, como a Monsenhor Júlio de Siqueira, que após trinta anos ainda é a maior escola da rede municipal. Graças a sua preocupação com a saúde, Palmeirina foi a primeira cidade de pequeno porte do Agreste a ter médico residente.

Trabalhador incansável, trouxe várias aquisições para o município como; tratores e ambulâncias, construiu casas de farinha, abriu estradas vicinais, passagens molhadas, bueiros e pontes, como a de Mondéus, e eletrificação rural, com o apoio do governador Miguel Arraes de Alencar.

Conseguiu também, através do então Secretário de Transporte, Energia e Comunicação, seu grande amigo José Múcio, a terraplanagem do acesso à sede do município, ligando Palmeirina a Angelim. Em 1987, Severino Ferreira consegue, com Miguel Arraes, a terraplanagem da PE 187, ligando “a minha querida Baixa Grande”, como ele chamava Palmeirina, até o distrito de Poço Comprido. 

Elencar todas as ações de meu pai por Palmeirina, seria um exercício infindável, mas que me orgulha muito sempre poder registrar, para que os mais jovens possam conhecer, e aqueles que conheceram seu trabalho, possam resgatar, junto comigo, sua memória.

Finalizando, gostaria de agradecer em nome da família, a todos que participaram do ato solidário do seu sepultamento, há um ano, mostrando a sua relevância no contexto regional, e renovar os agradecimentos a quem participou junto conosco daquele momento triste, e aos ausentes que registraram através de mensagens o seu carinho e respeito por aquele que deixou um exemplo de vida e de solidariedade.

Palmeirina, 26 de Outubro de 2013 

Eudson Catão Ferreira

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