sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

JAZZ: Garanhuns entrega de mão beijada um grande evento para Gravatá



Ao ser informado pela Secretaria de Turismo de Garanhuns que o município não se interessava mais pelo Jazz Festival, sob a argumentação que não havia recursos, o curador do evento, Giovanni Papaléo tentou contra-argumentar que realizaria até com R$ 200 mil, como já havia produzido em outras oportunidades. Ainda assim, a prefeitura preferiu cancelar. O prefeito chegou a prometer voltar a fazer em 2017, esquecendo que tem eleição em 2016. E mesmo que quisesse, não conseguiria sozinho, pois quem tem o know-how para este tipo de produção é Papaléo com sua equipe, que por suas boas relações, consegue artistas nacionais e internacionais a cachés muito abaixo da média de mercado. O que poderia ser acusado era de subfaturamento. O músico-produtor é o Jazzman pernambucano.

O cancelamento foi considerado um equívoco pelo trade turístico, donos de bares, restaurantes, hotéis, e pela classe de músicos, que têm manifestado a insatisfação pelas redes sociais. Aliás, uma página criada no Facebook alcançou facilmente a marca dos 10.000 seguidores: "Queremos o Garanhuns Jazz Festival".

A mídia em todo o estado condenou veementemente a Prefeitura de Garanhuns pela decisão equivocada, mostrando o prejuízo econômico e cultural do município. Até os argumentos da prefeitura foram contraditórios com o que ela mesma já falou sobre o evento nas edições passadas. A própria administração afirmou que o GJF contou com 25 mil pessoas no evento, ressaltando o excelente poder aquisitivo deste público.

A decisão, embora "baseada" em planejamento, só foi divulgada 40 dias antes do evento, destruindo o planejamento dos outros, turistas principalmente, que agora vão mudar o destino de suas viagens. O GJF não muda a sigla, pois vai para Gravatá.

Informado há (apenas) 40 dias do evento, quando ficaria sem tempo para novo projeto para o Jazz no Carnaval, Giovanni Papaléo mostrou ser uma pessoa bem relacionada e com excelente produto nas mãos. Quatro cidades demonstraram interesse em receber o evento. Ganhou Gravatá, onde o prefeito-interventor, Cel Mário Cavalcante, entrará com a infraestrutura, o estado garantiu o mesmo patrocínio que daria para Garanhuns e a iniciativa privada entrará com o restante, em uma união e decisão administrativa que faltou na Suíça Pernambucana (aliás, o cognome também tem sido utilizado por Gravatá).

Nas mídias sociais, Papaléo relata este momento: "Nossa maior luta foi garantir que o GJf continuasse a ser realizado no período de carnaval e que não migrasse para outro Estado. O Festival continua sendo de pernambuco e é o principal projeto turístico alternativo ao carnaval do estado. Obrigado mais uma vez a todos que apoiaram nossa causa, principalmente aos amigos músicos da cidade de Garanhuns! Estaremos sempre juntos!"

Ficou o exemplo de Gravatá, inclusive da iniciativa privada, que mostrou a cara e ajudou a conquistar o investimento para o município, enquanto que Garanhuns fica reclamando pelos corredores, com receio de se expor, e grande parcela da classe empresarial quer somente usufruir, sem contribuir ativamente para a realização de eventos como este.

E olha que Gravatá está vivendo um momento difícil administrativamente, com o prefeito destituído, atrasos de pagamentos, e coisa e tal. E Garanhuns alardeia estar com muito dinheiro em caixa, mas perde para Gravatá um evento que custou uma década de investimentos e que tinha a cara da cidade para um público seleto do Nordeste, com repercussão internacional.

Ficou a impressão para todo mundo que a decisão de Garanhuns desistir do Jazz tem outros motivos.

Jazz Festival: TRISTE PRESENTE DE NATAL PARA GARANHUNS‏ - Por Ivan Rodrigues




Ivan Rodrigues - Advogado
Assessor do Governo de Pernambuco

Em plena véspera do Natal, leio estarrecido e triste, a notícia manchete dos jornais do dia, anunciando que o “FESTIVAL DE JAZZ SE MUDA PARA GRAVATÁ”. Enquanto Garanhuns perde, o Interventor/Prefeito de Gravatá anuncia jubiloso: “GANHAMOS UM PRESENTE DE NATAL”! 

Diante de tamanha barbaridade, chego a duvidar da notícia, mas a matéria publicada não deixa dúvidas quanto a sua autenticidade e importância, nem pode ser atribuída aos intolerantes (?) divergentes que militam em nossa amada terra.

Diz a publicação da capa 2 do Jornal do Comércio que: “ A Prefeitura de Gravatá não perdeu tempo. De olho no potencial turístico , econômico e cultural, vai abrigar o festival de jazz que a Prefeitura de Garanhuns resolveu cancelar, após sete edições de sucesso, durante o Carnaval”. 

Por mais extravagante que seja a triste notícia para Garanhuns, nada acontece por acaso e, como na fábula do jabuti, se aconteceu é porque alguém colocou o jabuti na árvore. Não é do meu feitio buscar culpados, mas alguém deve ser responsável pelo ocorrido. Consultei notícias anteriores que já corriam pelas redes sociais e pela imprensa prevendo o inacreditável desastre e começo a me convencer que, como a Pátria Brasileira, Garanhuns é um barco sem rumo, sem planejamento, sem programa e sempre sujeito à voluntariedade dos seus eventuais dirigentes.

A primeira página do Caderno C do Jornal do Comércio de sábado último (19/12) já decretava “GARANHUNS SEM FESTIVAL NO CARNAVAL”, por conta de uma infeliz decisão que não se sabe se foi do Prefeito ou se “foi tomada  de maneira coletiva por outras Secretarias envolvidas no planejamento” no dizer das declarações da Secretária de Turismo na aludida matéria. Na mesma declaração, a nossa querida Gerlane Melo, em tentativa frustrada de absolver o seu chefe, faz uma estapafúrdia declaração: “A gente (as secretarias envolvidas) teve a sensibilidade da importância do evento, porém, com a crise econômica que todos os municípios estão passando, nós tínhamos que abrir mão de um dos grandes eventos que realizamos. E o resultado do levantamento nos trouxe os dados de que o JAZZ ERA O QUE TINHA O MAIOR CUSTO/BENEFÍCIO. Ele foi suspenso, mas deve ser retomado em 2017”.

Que levantamento foi esse, cara Gerlane, pois Ronaldo Cesar resgatou, em seu blogue, uma matéria de um ano atrás publicada na página oficial do Município, destacando o sucesso do Festival de Jazz daquele ano e o bom resultado econômico para Garanhuns. Pergunta-se, simplesmente, qual é a verdade: A DO ANO PASSADO OU A DE AGORA? 

Pela primeira vez, fala-se em dificuldade econômica do Governo Municipal e é importante a busca da verdade. Por uma questão de transparência, porque não divulgam os custos/benefício dos outros festivais citados? Será que não existiriam alternativas mais modestas que, sem interrupção, assegurassem a manutenção de um festival já consagrado e reconhecido no calendário nacional durante sete anos? Será que Garanhuns está em maior crise financeira do que Gravatá que acaba de sofrer uma intervenção e tem salários do funcionalismo atrasados? Qual a razão do tardio e decepcionante anúncio (à quarenta dias do seu início!) surpreendendo todos os agentes econômicos, empresariais, culturais e artísticos envolvidos? Como administrar o prejuízo inevitável dos hotéis, pousadas, bares, restaurantes, lojas e demais serviços que investiram na expectativa de um programado e exitoso festival? As aplicações de recursos nos Festivais (todos eles) são despesas ou investimentos? 

Como reconhecida profissional que é, cara Gerlane, sabe muito bem que a continuidade, persistência e constância são condições fundamentais para o desenvolvimento e consolidação de eventos desta natureza. Não pode negar que sua descontinuidade representa um prejuízo nunca mais recuperável. Qualquer planejador por mais primário que seja – e não é o seu caso, cara Gerlane - tem plena consciência de que não perdemos apenas uma um edição do Festival de Jazz, mas, com certeza, o Festival de Jazz de Garanhuns e todo o trabalho e esforço de sete longos anos dispendidos para sua consolidação. 

Sem derrotismos, vamos inventar outro, porque esse acabou melancolicamente... 

Temos a obrigação de sermos sinceros com a população e não ficar falando em 2017 !

EDITAL DO CONCURSO DO INSS




Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 23 de dezembro, o edital de abertura do concurso público mais aguardado dos últimos tempos, o do Instituto Nacional do Seguro Social (Concurso INSS 2016). A oferta total é de 950 vagas, há reservada para negros e para candidatos com deficiência. O certame formará ainda cadastro de reserva, que deverá ser utilizado durante o prazo de validade do certame, que é um ano, podendo dobrar.

Da oferta total, 800 serão de técnico do seguro social, que exige apenas o nível médio e tem remuneração atual de R$ R$ 4.886,87 (chegando a R$ 5.259,87, após seis meses), e 150 de analista, para graduados em Serviço Social, com rendimentos de R$ R$ 7.496,09 (até R$ 7.869,09). Esses valores aumentarão em agosto do próximo ano, após o acordo para dar fim à greve do INSS. O técnico receberá R$ 4.768,90 mensais (R$ 5.413,90, após seis meses) e o analista, R$ 7.014,05 (R$ 8.050,25, após seis meses). 


CARTÃO DE NATAL E ANO NOVO - V Geres Garanhuns


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