quinta-feira, 8 de abril de 2021

Fracasso durante pandemia leva governo Bolsonaro a buscar nova estratégia internacional contra crise





No momento em que o país atravessa o pior momento da pandemia de covid-19, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) se vê obrigado a iniciar, nos bastidores, uma movimentação para buscar uma nova estratégia internacional e uma resposta à crise, escreve hoje no UOL o colunista Jamil Chade.

Por mais de um ano, o governo federal tripudiou as recomendações da OMS, faltou às reuniões com grandes produtores de vacinas, esnobou encontros ministeriais para tratar dos imunizantes, minou propostas de ampliação de distribuição de doses e se recusou a ampliar o leque de alternativas para lidar com a covid-19.

Agora, com metade das vacinas prometidas para março entregues, a operação vem ocorrendo em diferentes frentes e com o reconhecimento de alguns dos principais embaixadores do país pelo mundo de que a estratégia adotada no primeiro ano da pandemia foi um "enorme fracasso".

Os gestos ainda são recebidos com desconfiança, principalmente diante do tom usado nos últimos dias pelo presidente Bolsonaro ao defender medidas sem eficácia comprovada, contudo, já se nota, a portas fechadas, uma atitude diferente por parte de membros do segundo escalão do governo.

UOL.

Números Atualizados Covid-19

 



Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 133.229.961 contaminados e 2.890.163 mortos no mundo. No Brasil são 13.193.205 contaminados e 340.776 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.
O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 704,46 milhões. No Brasil são 27.383.853 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

Veja

 

Câmara aprova projeto polêmico





A Câmara aprovou uma proposta que flexibiliza a compra de vacinas pela iniciativa privada. O projeto, alvo de polêmicas e acusado de oficializar o "fura-fila", agora precisa passar pelo Senado. Um dos pontos do texto que causou mais discussão foi o que libera apenas metade das doses adquiridas por empresas para serem destinadas ao Ministério da Saúde e não mais sua totalidade, como determina a legislação atual. Essa mudança aconteceu após empresários como Carlos Wizard e Luciano Hang não concordarem com uma lei sancionada em março que obrigava a doação de 100% das unidades ao SUS.

Veja
 

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