terça-feira, 7 de janeiro de 2020

FERNANDO DE NORONHA / Governador sanciona lei que proíbe entrada e circulação de carros a combustão na ilha

A regulamentação prevê que até 2030 a emissão de carbono será zerada na ilha por meio do Projeto Noronha Carbono Zero

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A implementação de ações que contribuem para a construção de uma sociedade mais sustentável é uma prioridade para o Governo de Pernambuco, que vem reforçando sistematicamente políticas que dialogam com a preservação de seus diferentes ecossistemas e que apontam para um futuro mais equilibrado entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente. Nesta terça-feira (07.01), o governador Paulo Câmara deu mais um passo nesse sentido. O chefe do Executivo estadual sancionou a Lei que proíbe a entrada e a circulação de carros a combustão no arquipélago de Fernando de Noronha.

Com a regulamentação, conhecida como Noronha Carbono Zero, a partir de 2022, nenhum carro que emita dióxido de carbono (movidos a gasolina, álcool e óleo diesel) entrará na ilha. Já a partir de 2030, a circulação desses veículos estará proibida, somente podendo circular no arquipélago transportes elétricos. Dessa forma, Fernando de Noronha se torna o primeiro lugar no Brasil a banir carros a combustão.

"Estamos garantindo uma política que será importante para a preservação do meio ambiente e para a conscientização do papel do cidadão nessa tarefa. Já havíamos adotado o Plástico Zero em Fernando de Noronha e, agora, avançamos para, de forma gradativa, assegurar a circulação de veículos não poluentes no arquipélago. Seguiremos buscando sempre alternativas para garantir um futuro mais sustentável”, afirmou o governador Paulo Câmara.

A lei, entretanto, não se aplica a embarcações, aeronaves, tratores e outros veículos automotores assemelhados, destinados a puxar ou arrastar maquinaria, executar trabalhos de construção ou de pavimentação, serviços portuários e aeroportuários.

Para reforçar a preservação ambiental de Fernando de Noronha, o Governo de Pernambuco, por meio da Administração da ilha, fechou parceria, em junho, com a Renault Brasil para a implantação dos carros elétricos. Atualmente, seis veículos de três modelos estão sendo utilizados pelo distrito. A gestão também firmou parceria com o Centro Brasil no Clima (CBC), a Plataforma Circularis – rede colaborativa de incentivo à economia circular - e com o Sinspire – hub de inovação, cultura e sustentabilidade -, durante a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), realizada no Bairro do Recife em novembro de 2019.

Além disso, foi divulgada no início de dezembro a lista preliminar com cem contemplados com a autorização ecológica, que dará direito ao frete social, sem custo algum para o requerente, apenas para primeira entrada do veículo elétrico na ilha, para o transporte de carros elétricos do continente até o arquipélago.

Administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha destacou que a meta da gestão da ilha é livrar Noronha da poluição ambiental. Ele reforça, ainda, a necessidade de preservar o meio ambiente a partir de agora, uma vez que o planeta já sofre as consequências da falta de cuidado das gerações anteriores. “O nosso objetivo é zerar a emissão do carbono na ilha até 2030, conforme as premissas do Noronha + 20, que são regidas pela sustentabilidade em diversas áreas da gestão pública. Noronha Carbono Zero, através dos carros elétricos, é apenas o início de novas opções sustentáveis para a mobilidade e a matriz energética da ilha”, frisou.

SUSTENTABILIDADE - Entre as ações que estão sendo promovidas pelo Governo de Pernambuco na área ambiental estão a reativação do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas, o aumento das unidades de conservação de Mata Atlântica e Caatinga, incentivo à produção de energias renováveis, o Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos, a Lei de Educação Ambiental de Pernambuco e a implementação de uma política de enfrentamento às mudanças climáticas. Além disso, no último mês de setembro, o governador Paulo Câmara esteve em Nova Iorque, onde participou da 11ª Climate Week para apresentar a experiência de Pernambuco na sustentabilidade.

Fotos: Heudes Regis/SEI

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ARTIGO: Breves considerações sobre o tempo presente, por Ricardo Bezerra

...E sobre Irã e EUA, o que vocês acham dessa questão?




 
- Ricardo Bezerra

Entre os séculos VI e XII da nossa era cristã-ocidental, o Oriente, sobretudo o Oriente Médio é um depositário de cultura, produzida pelo próprio oriente, acervo de cultura produzida pelo próprio ocidente, acervo de cultura grega, cultura romana, helenística. Estas regiões são o que conhecemos como Oriente Médio ou Oriente Próximo, na atualidade jornalística, Egito, Síria, Palestina, Israel, Irã, Iraque, entre outros.

Vindo para o século XIX e XX até às décadas de 1950, a forte influência turco-otomana, bem como Inglesa, franco-italiana irrompem nessas regiões do Oriente próximo o neo-colonialismo, e a partir do fim da segunda grande guerra, um crescente nacionalismo, em muitos e muitos momentos jihadista, belicoso e violento contra o Ocidente e seus aliados locais, sobretudo contra Israel a partir de 1948. Em 1956, o petróleo é nacionalizado no Irã. Nesta região, como afirma o cientista político francês René Remond (1999), as democracias parlamentares e as monarquias constitucionais foram malogradas ou foram frustradas, o regime politico mais comum difundido durante a segunda metade do século XX é o autoritário.

Os Estados Unidos vêm com a crescente “America First” de D. Trump, nacionalismos estadosunidenses, semelhantes a de outros momentos mais remotos, “América para os Americanos”, assim como dos tempos da Guerra Fria, com a URSS.

Há, assim, uma linha horizontal que liga o Oriente e o Ocidente, Leste ao Oeste, pela cultura, pela arte e pelas filosofias e ideias nacionalistas. A atualidade pode nos apresentar conflitos de modalidades diversas as já vivenciadas por essa região historicamente, conflitos que antagonizam modos de vida, de cultura, modos e práticas da política de Estado dos Estados Unidos e do Estado Iraniano, modelos econômico-sociais, enfim, de nacionalismos à moda contemporânea. Haverá modelo vencedor? 

Ricardo J L Bezerra
Doutor em Educação pela PUC SP
Mestre em História pela UFPE
Professor da Universidade de Pernambuco UPE
Professor da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns AESGA
Docente Permanente do Mestrado Profissional em Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas NEAB/ UPE

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