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PT se reconstroi no estado depois da tragédia eleitoral de 2012 |
João Paulo foi apresentado como pré-candidato do PT ao senado, na chapa de Armando. Os petistas e o próprio candidato a governador, celebraram a unidade conquistada em Pernambuco, o que é uma meia verdade. A situação eleitoral é que colocou todos no mesmo barco, principalmente os petistas, depois que o rival passou a ser único em nível estadual e federal: Eduardo Campos.
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Maurício Rands deixou o PT |
Antes desta unidade, em 2012, no Recife, João da Costa foi rifado pelo próprio partido, que não ratificou o resultado da consulta interna, vencida pelo então prefeito. Depois veio a intervenção e os candidatos foram Humberto, com João Paulo na vice.
Ficaram na terceira colocação.
O sentimento de traição no PT foi tão grande que Maurício Rands deixou a legenda e se mudou para o exterior. Sentiu-se usado contra João da Costa, que ficou, calou-se, guardou a mágoa e esperou a chuva passar. Não tinha uma administração elogiada, mas tinha ao menos o direito de ser o candidato, e pelo ritmo que chegou ao final do ano, poderia ter surpreendido e sido reeleito. Fernando Ferro e Teresa Leitão ficaram com João da Costa.
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Apoio a João da Costa, em momento de partido dividido |
Todos sabem que João Paulo e João da Costa passaram mais de quatro anos sem se falar, e agora, prestes a entrar em nova eleição, precisam estar no mesmo palanque. Em seu discurso de lançamento da candidatura, João Paulo fez elogios a João da Costa, que estava ausente.
O PTB de Armando Monteiro foi o primeiro partido a deixar a administração de João da Costa, com estardalhaço, entregando secretarias e dando entrevistas, dificultando ainda mais o que já estava difícil. Está certo que a conjuntura política era outra, mas ainda repercute e tem importância no atual quadro, pois não se sabe se esta mágoa passou, ao menos para a militância, já que as lideranças se uniram no apoio a Armando. Pode ser que o grupo de João da Costa tenha guardado ressentimentos do processo eleitoral? Muito provavelmente, além de outros grupos menores, rifados daquele processo.
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Chegamos a 2014, e o PT dá mostras de que 2012 é página virada, com as lideranças unidas no mesmo projeto, entretanto, na recente recente decisão estadual, 40% dos militantes que votaram, preferiram não se unir com Armando Monteiro, o que mostra que não há a união na base. E aí cabem duas leituras. Uns queriam a candidatura própria para fortalecer o partido, e outros não queriam se unir com Armando Monteiro.
João da Costa vai disputar a eleição de Deputado Federal, e pelo que aparenta, deve confirmar o mandato. Tem ainda grande parcela de fiéis militantes no Diretório Municipal do Recife. Vai pra rua com Armando Monteiro, João Paulo e Humberto Costa, com todos passando o constrangimento do título desta postagem.
Armando conquistou o PT estadual, ao menos as lideranças, porque tratou da sucessão em Brasília, que forçou esta unidade.