A eleição 2016 fica marcada por vitórias e derrotas de grandes lideranças, além de ver o surgimento de outros nomes na cena política pernambucana. Vejam o caso de Olinda, onde Luciana Santos, que liderou toda a campanha, ficou fora do segundo turno para professor Lupércio e Antônio Campos.
Em Caruaru surgiu o delegado Lessa, que embora não tenha alcançado o segundo turno, alcançou uma votação que o levaria para a ALEPE, em 2018. Em Garanhuns, com 15 mil votos, Sivaldo deixa de ser vereador e pode se projetar como liderança da Frente Popular, embora a diferença para Izaías tenha sido grande, as projeções indicavam uma votação bem menor para o socialista.
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Geovane volta a comandar Itaquitinga |
No Agreste tivemos de tudo, novos nomes como Marcos Patriota (Jupi), Ednaldo (Jucati) e Douglas (Angelim).
Reeleições com tranquilidade, a exemplo de Izaías (Garanhuns), Armando (Caetés), Felipe (Canhotinho), Ricardo (Saloá), Débora (São Bento) e Dannilo (Bom Conselho), ou até reeleições mais disputadas, com alguma folga somente na reta final: Neide (Capoeiras), Marquidoves (Lagoa do Ouro), Edimilson (Correntes), Genaldi (São João) e Rossini (Lajedo).
Nomes como Antônio João, Washington Cadete, Marco Calado, Pedro Barbosa, Tanta, Zé da Luz, Celina Brito, Nomeriano e Leonardo Martins, entre outros, saem do processo eleitoral com derrotas amargas.
Mas a derrota política e eleitoral mais constrangedora foi do Padre Jorge, em Iati, candidato à reeleição e que teve pouco mais de 200 votos. Padre Jorge virou um símbolo do apoio a Armando Monteiro, quando disse, em um encontro em prol do então candidato ao governo do estado, em 2014, que estava sendo tentado ao pecado, pois estaria recebendo propostas para mudar de lado naquela eleição. Ronaldo Ferreira (Brejão), também integrava a base de apoio a Armando, e não foi nem candidato à reeleição, e não fez o sucessor. Assim como Renato, em Palmeirina.
Tivemos o ressurgimento de lideranças como Sandoval (com Beta, em Brejão) e Eudson (com Marcelo, em Palmeirina). E prefeitos que mostraram força e fizeram seus sucessores, como Gerson (Ednaldo - Jucati), Zé Teixeira (Valmir - Paranatama), Alexandre (Mateus - Terezinha), Zé Elias (Nogueira - Calçado), Genivaldo (Luiz Aroldo - Águas Belas), entre outros. Lá em Itaquitinga, Mata Norte, o garanhuense Geovane Melo, volta à prefeitura em janeiro de 2017.
Alguns derrotados merecem menção, pelas belas campanhas que fizeram: Dr. Romão (Correntes) e Agean (Águas Belas), são bons exemplos.
É hora de desarmar os palanques, pois os municípios e a região precisam de trabalho.