quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Escola de Aplicação da UPE Garanhuns é a segunda melhor no IDEPE


A Escola de Aplicação da UPE - Campus Garanhuns alcançou a 2ª melhor nota das escolas conveniadas avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (IDEPE). O resultado foi divulgado no último dia 28 de julho, numa solenidade de premiação no auditório da Fcape – UPE – Recife. Na ocasião, a gestora da Escola de Aplicação – Joscivania Rodrigues, acompanhada do gestor da GRE – AM, professor Antônio Xisto – receberam a premiação. 

Nas séries finais do Ensino Fundamental, a Escola de Aplicação atingiu a média de 7,69. Já no Ensino Médio, a escola atingiu a média de 6,55, alcançando um dos melhores desempenhos nos últimos anos. De acordo com a gestora da Aplicação, esse resultado só foi possível porque a escola conta com uma equipe comprometida com a aprendizagem dos estudantes. “A escola de Aplicação acredita que a aprendizagem deve ter o estudante como o centro, ele aprende identificando-se, imitando, brincando, fazendo analogias, opondo-se, codificando e decodificando símbolos e seus significados, sempre num ambiente social que preza a construção do conhecimento e que valoriza o seu próprio saber. A conduta do professor passa de um agente detentor do conhecimento para um mediador ativo, com a possibilidade de trocar experiências com as turmas, trazendo o seu histórico pessoal e propondo questionamentos e ações que levam à motivação dos educandos, que participam ativamente da aquisição de conhecimentos”, disse a gestora.

De acordo com a associação de pais de alunos, a gestão atual tem um papel decisivo e primordial para que a escola se mantenha como uma escola de qualidade e equidade, o que faz ser uma das melhores escolas do estado. “Tenho orgulho de ter minha filha nesta escola, que preza pela educação integral de seus alunos”, disse uma das mães emocionada e grata pelo excelente trabalho desenvolvido pela gestão.

De sua criação até os dias atuais, a Aplicação/UPE Garanhuns vem se caracterizando como uma escola singular, cujo trabalho pedagógico encontra-se alicerçado em três pilares básicos: a transmissão de cultura geral, com ênfase na formação humanística, a utilização de metodologias ativas e uma carga horária semanal ampliada, através da incorporação de novas práticas educativas.

Lula: “É preciso baratear o preço da passagem de avião para o povo viajar

Segundo o presidente, setor de turismo tem grande potencial de crescimento, ajuda a consolidar a imagem do país no exterior e acrescenta uma dimensão de soberania ao país


Belezas naturais, cordialidade na recepção, diversidade cultural e gastronomia capaz de encantar os paladares mais apurados. Com passagens a preços melhores, infraestrutura adequada e conectividade aérea ampliada, a vocação turística do Brasil poderia dar um salto qualitativo ainda mais expressivo do que o já registrado nos primeiros seis meses de 2023.

A percepção é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi ressaltada durante o Conversa com o Presidente, bate-papo semanal com o jornalista Marcos Uchôa pelas redes sociais.

“Precisamos discutir como baratear o preço da passagem de avião para o povo viajar. Estamos pensando num programa para facilitar a viagem de aposentados, trabalhadores, empregadas domésticas”, afirmou o presidente. “Viajar é conhecer o nosso país. Dá uma dimensão de soberania, de nação”.

O setor vem experimentando uma série de números expressivos em 2023. No mercado interno, mais de 43,8 milhões de brasileiros viajaram pelo país no primeiro semestre, alta de 15% em relação ao mesmo período de 2022. Só no mês de junho, foram 7,2 milhões de passageiros voando pelo Brasil, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Temos um grande turismo interno quando a economia está bem. Muito gaúcho, catarinense, paulista viajando para o nordeste, muitos nordestinos para o Sul, muita gente indo para o Norte. Existe um turismo interno grande”, disse Lula.

“As pessoas não sabem a riqueza da culinária do país. Se for ao Pará, a riqueza do Pará é de uma exuberância incrível. Pega Minas Gerais. Pega a culinária da Bahia. São estados que dão exemplo ao mundo da qualidade da comida, da diversidade, da gostosura”, listou o presidente.

INTERNACIONAL - O turismo internacional também tem mostrado força. Segundo informações levantadas por Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal, mais de 3,2 milhões de turistas internacionais visitaram o Brasil no primeiro semestre, o que representa 92% do total de turistas internacionais que o país recebeu durante todo o ano de 2022, quando 3,6 milhões de estrangeiros entraram no Brasil.

No mês de maio, os turistas estrangeiros deixaram no país US$ 567 milhões, o maior volume para o mês da série histórica registrada pelo Banco Central desde 1998. No ano passado, o gasto desse público no mesmo período foi de US$ 373 milhões. No acumulado do ano, os visitantes internacionais já injetaram cerca de R$ 13 bilhões na economia brasileira, 35,9% a mais do que no ano passado.

Para o presidente, há espaço para um crescimento ainda mais consistente. Entre os desafios estão aprimorar a conectividade aérea e a infraestrutura à disposição dos turistas em alguns pontos do país.

“Uma parte do sucesso do turismo depende da nossa responsabilidade enquanto governo, dos empresários do setor. Precisamos de uma rede hoteleira de qualidade, melhorar o que for possível”, disse o presidente. As portas de entrada do país, sustenta Lula, podem ser mais diversificadas, para que um turista estrangeiro que vem da Europa, por exemplo, não precise passar por São Paulo antes de ir a Manaus (AM) ou Belém (PA).

No plano da imagem do país no exterior, o presidente defende investimentos para uma divulgação mais frequente dos diferenciais do país. “É preciso fazer propaganda das coisas bonitas, das coisas boas que o país tem. Temos uma culinária extraordinária, cultura, música, museus, florestas, praia de monte”, listou.

Lula defendeu também a ideia de o Brasil pensar em uma TV Internacional para fazer a divulgação das belezas do país no exterior. “É para mostrar a cara do Brasil lá fora. Não o debate político, o governo, o Congresso. Mostrar simplesmente o Brasil como ele é. Despido. Para a pessoa saber o que significa o Delta do Parnaíba, os Lençóis Maranhenses. O Brasil precisa se mostrar ao mundo”, disse.

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