Não acredito que a classe artística esteja tão desunida como se fala. Acho que o debate em torno de vários nomes é natural em um processo deste, pois cada pessoa tem suas preferências, e por isto defende os nomes que acredita serem os melhores, e como haverá uma espécie de eleição para a lista tríplice, é preciso que se façam contatos. Vocês acham que se fosse aberto pelo prefeito Izaías Régis um processo deste em outra secretaria ele encontraria unidade? Arrisco dizer que em alguns casos, com secretarias maiores, poderia ser ainda mais complicado.
Precisamos reconhecer que o momento tem sido difícil mas enriquecedor, é uma experiência nova e seria interessante caminhar para a convergência.
Vejo pessoas amigas indicadas, e todas elas estão na luta cultural, criando, produzindo e ajudando a cidade a evoluir. Não vejo gente pensando só em salários, como se pensa. Vejo gente trabalhadora culturalmente, que têm os nomes citados por méritos construídos ao longo do tempo, participando da vida da cidade, inquietos que buscam melhorar a vida das pessoas, e que muitas vezes bancam seus próprios projetos, devido as dificuldades de produção cultural em Garanhuns.
Um dos problemas tem sido a condução do processo, ou falta dele, já que os próprios artistas, em sua maioria, ainda não foram ouvidos. Até agora não sabemos os critérios para a votação na próxima terça-feira.
Entretanto, independente de resultado, os nomes que surgiram devem ser enaltecidos e não criticados, pois cada um à sua maneira, tem dado uma contribuição diária à sociedade garanhuense, e de modo geral, à região. Fazem por merecer terem os nomes lembrados e defendidos.
Pedem-me, pelo facebook, que eu faça uma enquete aqui no blog, mas não vou fazer, pois estando participando do processo, creio que não seria correto da minha parte. Agradeço também as pessoas que defendem nosso nome, mas também não trataremos disto neste espaço.