ENCONTRO APROVOU PAUTA DE REIVINDICAÇÃO
FONTE: Site do SEEB/Garanhuns e região
No sábado último dia 02/07, aconteceu em Recife-PE, o 34º. Encontro Interestadual de Dirigentes Sindicais Bancários de AL/PE/RN, promovido e coordenado pela Federação dos Bancários de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, que tem como presidente João José Bandeira.
Do Sindicato dos Bancários de Garanhuns e Região participaram 4 (quatro) dirigentes, o Vice-presidente, Pedro Luiz (Caixa Econômica); Diretor de Finanças, Robério Queiroz (Bradesco); o Secretário Geral, José Higino (Banco do Nordeste) e o Diretor de comunicação Marcelo Marçal (Banco Santander).
O evento teve a participação do presidente da CONTEC – Confederação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito, Sr. Lourenço do Prado, que manifestou sua opinião dizendo que o Encontro era o sexto do qual participava pelo Brasil afora este ano, e que isto demonstrava o quanto a categoria está unida para enfrentar a Campanha Salarial que já começou.
Houve uma palestra com a Supervisora Técnica do DIEESE (Escritório Regional do Pernambuco), Sra. Jackeline Natal, que traçou um panorama completo da economia do país, principalmente no setor bancário e financeiro, trazendo segurança para as nossas reivindicações, principalmente na hora de negociar com os banqueiros e o governo.
Também teve a participação do deputado federal do Pernambuco, Daniel Coelho (PSDB), que trouxe uma visão analítica do quadro político atual e suas consequências na vida do trabalhador, principalmente na hora de negociar com o patronato. Colocou-se à disposição da central UGT – União Geral dos Trabalhadores, para encaminhar e defender as pautas dos trabalhadores, especialmente dos bancários.
A UGT estava representada pelo seu presidente da regional de Pernambuco, Sr. Gustavo Walfrido, que cedeu seu auditório para a realização do encontro, e comprometeu-se em envidar todos os esforços para que tenhamos uma campanha salarial exitosa.
Depois das palestras e de várias discussões entre os participantes, o encontro decidiu por aprovar algumas reivindicações que serão levadas para o Encontro Nacional que será realizado em Fortaleza, nos dias 4 e 5 de agosto, que aprovará a pauta final para ser entregue aos bancos e ao governo.
Entre as várias definições, as principais reivindicações nas cláusulas econômicas são Aumento Real, PLR Maior e Ampliação do Piso da Categoria. Nas Cláusulas Sociais as opções que mais se destacaram foi reivindicar Auxílio creche/babá de 1 (um) salário mínimo, Auxílio educação, Vale-alimentação/refeição maior, Vale-combustível, Plano de Previdência Complementar e o Parcelamento do adiantamento de férias em 10 prestações sem juros. Nos quesitos Saúde, condições de trabalho e segurança, o Encontro definiu que vai continuar lutando e reivindicando o Combate ao Assédio Moral, o fim das metas abusivas, Isonomia de direitos aos afastados por licença saúde, mais segurança aos bancários nas agências, o fim da sobrecarga de trabalho para acabar com as horas extras, fim das demissões e mais contratações, o fim das terceirizações e lutar por uma jornada de 6 horas para todos sem redução de salários.
Diante de uma inflação projetada para 9,08% (de setembro/2015 a agosto/2016) e levando em conta as circunstâncias econômicas, financeiras, políticas, capacidade de mobilização da categoria, perspectivas futuras do quadro geral do país, o Encontro Interestadual, depois de acirrados debates, foi votado e aprovado para levar ao Encontro Nacional o pedido de reposição do índice inflacionário, mais ganho real de 5%.
Também foram discutidas as formas de luta e mobilização, sendo as mais destacadas como necessárias a realização de assembleias semanais a partir de agosto, tanto na sede do Sindicato quanto nos locais de trabalho, organizar protestos, incrementar a comunicação, tanto com panfletos e informativos impressos, como também no site e nas redes sociais, fazer paralisações parciais e finalmente preparar e exigir a participação de todos na greve geral dos bancários, caso as negociações não surtam os efeitos imediatos desejados.
Entendemos que sem uma mobilização forte, com a união de todos, nossas reivindicações não encontrarão respaldo. No entanto, acreditamos que a categoria se unirá ao seu Sindicato, e apesar das dificuldades, tanto os banqueiros quanto o governo, cederão e atenderão aos nossos pleitos, por serem justos e de direito