Fim da Enquete - E o governador é...

Antes gostaria de agradecer os participantes. Batemos nosso recorde. Na última enquete tivemos 20 votos. Agora foram mais quatro. Um crescimento de 20%, que esperamos continue para a próxima. Chegamos ao final de um clássico. Eduardo X Jarbas. Algumas considerações podem ser feitas, embora cada um faça as suas. Quem é o eleitor e leitor deste blog? Meus amigos, que imagino pessoas esclarecidas de classe mediana financeira e culturalmente falando. Gente que imaginou uma grande virada gerencial no estado. Nesse ínterim surgem duas grandes candidaturas: Eduardo Campos, ex-ministro e afilhado de Lula, governador querendo a reeleição, neto de Arraes, filho de deputada federal, dono da chave do cofre, jovem e bonitão (querendo ou não isso ainda influencia parte de um eleitorado)... Do outro lado, Jarbas, o grande lider de uma união que governou Pernambuco por quase uma década, tem do seu lado os dois senadores candidatos à reeleição, sucursal do candidato à presidente melhor colocado nas pesquisas. Aí, apresentados os lados, vamos ao resultado. Deu.... Jarbas. O que dizer? O homem ficou com fama que não gosta de Garanhuns e no entanto ganha por um voto. 11 a 10. Entendo como uma grande decepção do governo Eduardo para a classe pensante de Garanhuns. Fico feliz por que não sinto um uso tecnológico de nossa simples enquete, pois os votos foram paritários até o final, em nenhum momento houve tendencionamento para um lado ou para outro. Vinculo também o resultado à eleição presidencial. Em nossa enquete para presidente deu Serra 7, Aécio 5, Dilma 4 e Ciro 2. Para governador, devemos observar um outro número, 3 pessoas não querem nem um nem outro, que representa 12%, e pode definir um segundo turno ou uma vitória de um lado ou de outro. Quem seria esse terceiro nome que pudesse receber esses votos de gente que gostaria de uma mudança nos rumos de Pernambuco? Outro fator interessante, ninguém está revoltado a ponto de não querer votar em ninguém, ou seja, valoriza-se o voto direto e útil. Muito mais se pode analisar desta nossa enquete. Façam suas considerações.

Nesta segunda-feira colocaremos nossa nova enquete no ar. O que queremos saber? Mandem sugestões nos comentários ou no e-mail... ronaldo.vox@hotmail.com

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Mãe, tô na Globo!

Amigos, fui convidado pela TV Asa Branca para gravar uns VT´s falando do inverno. Foi a Karisa, figura simpática e competente, que me chamou, de pronto aceitei, pela nova experiência. Os flashes estão sendo veiculados aleatoriamente durante a programação da emissora até o dia 30. Quero agradecer os elogios recebidos (claro, dos amigos) e dizer que acho importante este trabalho ter sido feito por alguém da nossa cidade, no caso, eu! Acompanhem e, por favor, façam fila pros autógrafos. kkkkk.

O FIG visto pelo olhar da imprensa da capital

Acabo de ler uma reportagem em um grande jornal da capital sobre o show da Nação Zumbi em nosso festival. Sinceramente ao final da leitura fiquei meio desnorteado se o texto contempla positivamente nossa cidade e o festival. A matéria tem uma página inteira e foi publicada no sábado. Vamos ao texto. Fico com a impressão que até onde é show ele é elogiado, onde é organização é criticado. Ela defende a inclusão de bandas de forró estilizado em nossa programação, pois criticou a retirada do palco da cultura popular da banda "Anjos do Forró". Vejam só como está escrito lá - "Jazz, música erudita, rock, coco, ciranda, reggae podem entrar, enquanto que as moças rebolativas do forró à base de teclado ficam de fora. Se o palco é "cultura popular" não abarca a Anjos do Forró, para onde a banda deveria ir?" - E diz ainda mais - "Resta saber o que difere Aurinha do Coco e Anjos do Forró no sentido "popular". - Tá aí. Sensibilidade zero. Essas bandas de forró tem espaço em rádio, eventos mil por todo o nordeste, tocam o ano todo, fazem música com o único intuito de vender putaria, incentivando a prostituição e o vício do álcool, e a mulher ainda vem perguntar qual é a diferença? Deve ter sido por isso que o STF caçou a necessidade do diploma de jornalista, pois é dom e sensibilidade, é estudar a vida e não simplesmente as letras. E vocês acham que parou por aí? tem mais. Transcrevo - "Importante dizer que o evento está bastante policiado, quem entra na praça recebe logo um "baculejo". Mas não havia a necessidade da intervenção ostensiva, o que tornou o ambiente tenso." - ela finaliza reclamando dos exageros do poder. Bem, fazer o que? Dizer o que? Se acontecesse alguma coisa na praça ela seria a primeira a colocar no jornal o descaso da polícia e da segurança. Como fazem o restante do ano todinho. A parte boa é relativa à banda, sabem porque? Porque o FIG deste ano na esplanada virou uma festa feita pelo povo de Recife, com o povo de Recife e para o povo de Recife, e de onde a repórter é? Quanto a nós, aceitemos tudo que vem de lá porque somos debilóides sem cultura e por isso não precisamos usar da voz, afinal eles sabem o que a gente quer ou o que a gente deveria querer. Aliás, os mangue-boys de Garanhuns estão desaparecendo. Agora todo mundo quer fazer black music. rsrsrsrs. Quanto a reporter, fiquei arretado, se era pra criticar que acertesse o tiro, mas vir criticar justamente o que acho que está dando certo! Aí é demmmmais!

Vem aí: Festival da Jovem Guarda

Na terra dos festivais os olhares e ouvidos se voltam agora para a Jovem Guarda. Segundo Paulo André da Bicho Eventos, responsável pelas contratações, estão sendo feitos contatos de patrocínios, o que inviabilizou lançar a campanha de mídia anunciando as atrações. Mas a gente catou com o deputado Izaías Régis, alguns nomes já estão na boca do povo há algum tempo: Joana, Fevers, Golden Boys, Benito di Paula, Wando, entre outros. Está sendo anunciado ainda em off um novo outro festival, o de forró, que seria em outubro. Tomara que seja de forró verdadeiro porque para forró estilizado não precisaria um evento como um festival já que todo mês tem festa em todo e qualquer lugar com essas bandas.

O som dos camarotes

Mais uma verdade: A programação da Esplanada este ano desagradou quase que de forma unânime os frequentadores dos camarotes, uma parcela importante e que deve ser ouvida, principalmente pra quem paga R$ 5200 para assistir numa área vip a grandes shows. Muitos dos dias vários camarotes ficaram vazios e seis não foram comercializados. Alguém na fundarpe acha que adoramos Mangue Beat ou então estão fazendo a programação para eles mesmos assistirem. E que zuada tivemos esses dias. Deus do céu! Deve existir respeito e alguém deve exigir isso, não é porque a fundarpe paga a conta que a gente tem que ouvir e achar bonito, a decadência no público nos últimos festivais está na cara de todo mundo. A 87 FM pediu a nota de profissionais de imprensa para o festival deste ano. Deu de 8 a 8,5 no geral e 6 (somente 6) para o palco da Guadalajara.