Até o início dos anos 80, Garanhuns era um dos principais centros de educação do Nordeste, no que se refere a receber estudantes de várias partes da região para estudar em nossos colégios, principalmente os que tinha internato. Não deixou de ter uma educação de excelência, mas foi deixando de ser um destino neste quesito, literalmente.
Ainda recebemos jovens de toda a região, principalmente do Agreste Meridional, mas em sua grande maioria, faz o fluxo diário de vinda e volta. Aquele estudante que vinha de longe e morava na cidade, quer fosse com parentes, no próprio colégio e até na falecida Casa do Estudante, não veio mais. Chegou a acontecer até o êxodo contrário de estudantes de Garanhuns que partiram para terminar seus estudos na capital, preparando-se para os vestibulares de lá, já que nossa cidade não oferecia cursos além da formação de administradores e professores.
UFRPE/UAG na época de sua construção |
A Universidade Rural, além das oportunidades geradas para os nossos, atrai gente de várias cidades nordestinas. São vários cursos, e não somente coim perfil rural, pois contamos com computação e pedagogia por lá.
O mesmo pode se dizer da UPE, com novos cursos como Psicologia e Medicina.
A AESGA com Direito e Engenharia, além da administração, e em breve Arquitetura e Ciências Contábeis.
Vejam, nos cursos presenciais, como estamos ofertando mais e melhor.
Vê-se como resultado o aumento significativo de faculdades de ensino à distância, que complementam o leque de ofertas, gerando milhares de oportunidades, pra quem é daqui ou vem de longe.
Com tudo isso, Garanhuns volta ao seu perfil natural, uma cidade com forte vocação para a educação, mas que a falta de representatividade política fez hibernar por longos 30 anos.
É desnecessário citar o quanto as universidades fazem girar a roda da economia de Garanhuns, em diversos setores! Um acerto sem volta que vai cunhar uma nova cidade para um futuro breve, melhorando até o capital humano!
É uma pena ver a Fameg fechada!