quinta-feira, 18 de junho de 2020

Romário Dias: “Estamos vivendo um dos piores momentos da História do Brasil”



O deputado estadual Romário Dias (PSD) avaliou o atual cenário pelo qual o Brasil está passando. Durante entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha, o parlamentar falou sobre sua preocupação com a política nacional e ressaltou a falta de entendimento entre os três poderes a nível nacional.

“Estamos vivendo um dos priores momentos da História do Brasil. É um momento de muita inquietação, no qual estamos precisando de maturidade dos três poderes para que o Brasil possa seguir no seu caminho de desenvolvimento”, ressaltou durante a entrevista por telefone, na última segunda-feira.

Segundo o deputado, há “uma deterioração do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Poder Executivo”. “Os três poderes da nação estão em uma guerra constante. Não pode mais continuar essa briga, essa intriga entre eles. A gente vai dormir e já fica esperando qual é a notícia do dia seguinte que vai colocar em xeque o sistema político, social e econômico do Brasil”, declarou.

Romário também afirmou estar “preocupado” e disse que não vê saída para esse momento no qual o país está imerso. “Como alguém vem investir no Brasil se não tem segurança jurídica? Como você vem para o Brasil se (os poderes) Executivo e Legislativo estão se engalfinhando todos os dias? É muito complicado. Estou vendo as coisas muito difíceis e não consigo enxergar uma saída”, analisou.

Ainda segundo o parlamentar, a coesão entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário é de suma importância para vencer a pandemia causada pelo coronavírus. Romário sugeriu que fosse formado um grupo de parlamentares (deputados federais e senadores) e ministros “para se discutir uma pauta que possa fazer com que o País cresça e se desenvolva”.

“Quando a cabeça não pensa, o corpo padece. E a cabeça, no Brasil, está com problema. Hoje, parece uma brincadeira em que se disputa quem tem a melhor bola de gude. O Supremo Tribunal Federal, o Poder Executivo, a Câmara Federal e o Senado Federal precisam entender a grandeza que é o Brasil; somos um país continental, o maior país da América latina. Está faltando nos nossos políticos (a nível nacional) tranquilidade e maturidade para fazer o Brasil voltar para o eixo do desenvolvimento social e econômico”, concluiu.

Militares também pedem saída de Weintraub, para hoje!




Militares que integram o governo pressionam pela saída do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o que pode ocorrer hoje. Ao menos era o que se esperava antes de defalagrada a Operação da Polícia Federal que prendeu Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. O assunto na pauta política mudou o foco em 24h.

Ao menos três integrantes da ala militar já tinham pedido a demissão ao presidente Jair Bolsonaro mais de uma vez, desde o ano passado. A pressão aumentou após a ida de Weintraub a ato contra o Supremo Tribunal Federal no domingo.

Ontem, a gestão do ministro divulgou um balanço das “entregas de 2020” feitas pelo MEC. Parlamentares interpretaram o gesto como novo indício de que Weintraub está prestes a deixar o órgão.

O que sabemos: o secretário Nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, é o favorito para substituir Weintraub, informa o colunista Lauro Jardim. Nadalim foi aluno de Olavo de Carvalho.


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