"Nossa decisão de investir no Brasil já está tomada e três fatores vão definir a escolha do local que vai receber o nosso empreendimento: a infraestrutura existente, a política de incentivos fiscais em vigor e a existência de um porto nas proximidades", revelou a presidente da GWM, Wang Fengying, durante a reunião, realizada na sede da companhia, na cidade de Baoding, a 140km de Pequim.
"Temos a mais estruturada política de incentivos para a indústria automotiva do País e o melhor porto público do Brasil", respondeu Eduardo Campos, após conhecer a linha de produção e participar de um test-drive no campo de provas da fábrica.
Por fim, a presidenta valorizou a postura do governador de ir à China para participar pessoalmente das negociações. Após a reunião, ficou acertada a ida de uma equipe técnica da GWM a Pernambuco ainda este mês para preparar a visita dos executivos da companhia, que será feita em junho.
A empresa também estuda a possibilidade de formar uma joint-venture com um parceiro local. "A Great Wall quer fazer uma fábrica completa no Brasil e investir em pesquisa e desenvolvimento.
Nós oferecemos todo apoio necessário, como infraestrutura e formação de pessoal técnico e especializado", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, que ficará à frente das negociações ao lado da AD Diper.
Em 2011, a marca exportou 83 mil veículos para mais de 120 países, ficando em segundo lugar na China, atrás apenas da Chery. A Great Wall Motors Company possui mais de 30 subsidiárias e 40 mil empregados.
Atualmente, a empresa possui plantas na Rússia, Indonésia, Irã, Vietnã, Egito, Ucrânia, Bulgária, Senegal, Venezuela, Filipinas, Malásia e Etiópia. Na próxima quinta-feira, na cidade de Shaanxi, a comitiva de Pernambuco se reúne com a diretoria da Shacman, montadora de caminhões chinesa que pode anunciar seu desembarque em Pernambuco.