A Defensoria Pública da União (DPU) e redes internacionais de promoção e defesa dos Direitos Humanos assinaram nota conjunta em repúdio aos ataques às instituições democráticas que aconteceram em Brasília (DF) no domingo (8).
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
DPU e redes internacionais de Direitos Humanos repudiam ataques à democracia no Brasil
A Defensoria Pública da União (DPU) e redes internacionais de promoção e defesa dos Direitos Humanos assinaram nota conjunta em repúdio aos ataques às instituições democráticas que aconteceram em Brasília (DF) no domingo (8).
Veja a lista dos nove senadores que votaram contra a intervenção federal no Distrito Federal, todos bolsonaristas:
Ações de infraestrutura e obras beneficiam moradores do bairro Magano
Alexandre de Moraes manda prender Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, e coronel que chefiava PMDF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje as prisões de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, e do coronel Fábio Augusto, ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Fábio augusto já foi preso.
Mais cedo, Moraes afirmou que as instituições punirão "todos os responsáveis" pelos atos de terrorismo deflagrados na Esplanada dos Ministérios.
Após deixar o Ministério da Justiça, com o fim do governo Bolsonaro, Anderson Torres reassumiu a Secretaria de Segurança Pública do DF. Ele era o responsável pela pasta quando bolsonaristas terroristas atacaram os Três Poderes. Quem exonerou Torres foi o governador Ibaneis Rocha, pouco antes de ser afastado do cargo por ordem de Moraes. O ministro entendeu que houve omissão das autoridades do DF nos atentados.
CNM reforça apoio irrestrito à democracia e condena atos de vandalismo em Brasília
Representante dos Municípios brasileiros, a CNM condena com veemência os atos antidemocráticos e de vandalismo que tomaram a Praça dos Três Poderes em Brasília neste domingo, 8 de janeiro.
A entidade reitera seu apoio irrestrito à democracia brasileira e ao respeito da escolha das urnas no país. É inaceitável que manifestações políticas contrárias se transformem em violência e em desrespeito ao patrimônio público e, por isso, a Confederação defende que haja punição conforme a lei.
Como entidade apartidária, que acolhe e representa todos os gestores locais, de diferentes partidos e posicionamentos, a CNM defende a convivência pacífica de ideias e a oposição democrática, o que só pode ocorrer com respeito à Constituição.
Paulo Ziulkoski
Presidente da CNM