Mesmo diante da crise, o Governo do Estado tem conseguido honrar os salários, quando muitos tem atrasado e parcelado, e ainda fazer investimentos na saúde e educação, com escolas de referência e escolas técnicas, dando o salto para o primeiro lugar na educação do Brasil, e servindo de exemplo para a reforma do ensino médio nacional.
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Eduardo, Tonca (Antônio), Paulo e Geraldo |
Com este cenário, o Governo conseguiu ampliar para quase 160 municípios (de um total de 185) com os prefeitos aliados do governador Paulo Câmara, para a futura gestão. Ainda tem quatro cidades com eleição indefinida, mas ainda assim, desenha-se uma quadro positivo. No Recife, é quase certa a vitória de Geraldo Júlio. Em Olinda, Paulo Câmara entra agora na campanha de Antônio Campos, que venceu o primeiro turno. Em Caruaru, Tony Gel terminou na frente de Raquel, e em Jaboatão, os dois candidatos que disputam o segundo turno são aliados do governador, com socialistas divididos entre Manoel Neco (PDT) e Anderson Ferreira (PR).
A eleição de Recife tem tudo para ser uma prévia da eleição estadual, pois PT e PTB estarão do outro lado, enquanto que o PSB consegue agregar os partidos e trazer de volta a aliança com DEM e PSDB, que foi rompida com fins eleitorais no município, mas agora para a disputa estadual, Mendoncinha e Bruno Araújo vislumbram as vagas para o senado na chapa com Paulo.
O PSB conseguiu retomar cidades importantes como Petrolina e Cabo de Santo Agostinho. Bom lembrar, sem a presença física de Eduardo Campos, líder maior dos socialistas.
Armando perdeu em cidades onde tinha forte reduto, como é o caso de Limoeiro (Ricardo Teobaldo) e Arcoverde (Zeca Cavalcanti), e sua aliança com o PT traz prejuízos eleitorais, como se viu com Luciana (PCdoB) em Olinda. João Paulo deve perder a eleição em Recife por grande diferença de votos, e o resultado deve refletir em 2018.
A oposição estadual fez bem os prefeitos de Serra Talhada (Luciano Duque), Salgueiro (Clebel) e Garanhuns (Izaias). Levou para o segundo turno João Paulo e Raquel Lyra.
No Agreste Meridional, onde o PTB tinha principal base para Armando Monteiro, o PSB conseguiu inverter, tornando-se majoritário, mesmo perdendo em Garanhuns, cidade-polo.