Quem vê o Antônio Marinho, aquele jovem poeta do Pajeú que faz as campanhas de Eduardo Campos e a publicidade do estado, talvez não saiba um pouco mais de sua história. Ele é filho de Zeto, outro poeta popular que marcou época nas campanhas de Miguel Arraes. Zeto faleceu já há alguns anos, era casado com Bia Marinho, e a história com a poesia volta aos antepassados da família em São José do Egito. Mas Zeto era de Canhotinho, e agora recebe esta justa homenagem.
Um espaço na antiga estação rodoviária de sua cidade para abrigar os poetas, e vai receber o nome do poeta!
Justo, justíssimo!
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A memória de Zeto do Pajeú
Por Ítalo Rocha Leitão, no Jornal do Commercio
Há dez anos morria o poeta José Antônio do Nascimento Filho, o Zeto do Pajeú, que ganhou fama quando, depois do golpe de 64, Miguel Arraes voltou ao Brasil e venceu as eleições para governador de Pernambuco, em 1986. O protesto contra os militares que destituíram e exilaram Arraes ecoou na voz e na viola de Zeto: "Volta Arraes ao Palácio das Princesas, vai entrar pela porta que saiu". Esses versos foram repetidos inúmeras vezes do Sertão ao cais e se tornaram o símbolo do retorno de Arraes à cadeira de governador.