sexta-feira, 26 de abril de 2019

Campanha de Vacinação contra Influenza pretende vacinar mais de 160 mil pessoas nos municípios da V Regional de Saúde




Mais de 2,6 milhões de pernambucanos devem ser imunizados contra a influenza, sendo 166 mil nos municípios que compõem a V Regional de Saúde, com sede em Garanhuns, na Campanha Nacional de Vacinação, iniciada no último dia 10 de abril, e que segue até 31 de maio, sendo 04 de maio o Dia D de mobilização nacional.


Segundo Doraci Santos, coordenadora regional de imunização da V GERES, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários. Para isto, a V GERES vem abastecendo com as vacinas os 21 municípios sob sua coordenação. Em torno de 200 salas de vacinas estão funcionando na regional.

Catarina Tenório, gestora regional de saúde, afirma que os municípios têm demonstrado comprometimento com as campanhas de vacinação. "Temos cumprido as metas da Secretaria Estadual de Saúde e do Ministério da Saúde, e esperamos que mais uma vez os municípios consigam imunizar praticamente a totalidade da população atendida nesta campanha." - Registra a gestora.

QUEM DEVE SER VACINADO CONTRA AS INFLUENZAS?

A campanha de vacinação é voltada para crianças entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes, idosos (60 anos ou mais), puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e povos indígenas. A imunização, que protege contra as influenzas A(H1N1), A(H3N2) e B, ainda contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, que devem apresentar prescrição médica no ato da imunização, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Além disso, o MS orienta vacinar policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, que devem apresentar documento comprobatório no ato da vacinação, assim como os professores e profissionais de saúde.

PSB fecha questão contra proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro


O PSB decidiu, nesta quinta-feira (25), fechar questão contra a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro. A posição foi aprovada em reunião do Diretório Nacional, realizada em Brasília. 

“Temos tido a clareza de que essa proposta, que causa um impacto de mais de R$ 1 trilhão, não é um número qualquer: ela fere de morte o sistema de Proteção Social, de uma Seguridade Social que foi construída pela luta de muitas mãos na Constituição de 1988. E o PSB estava lá participando daquele enfrentamento contra o ‘Centrão’, que claramente não queria esses avanços”, disse o líder do PSB na Câmara dos Deputados, deputado federal Tadeu Alencar (PE).

O texto considera a reforma “um ataque impiedoso ao Sistema de Seguridade Social, cujo fundamento é a solidariedade social, sem a qual não se pode falar com propriedade de uma sociedade democrática e inclusiva”. “Essa reforma é contra as classes populares e contra as classes médias que já pagam impostos demais. É uma política regressiva que jamais qualquer governo, inclusive a ditadura, teve coragem de apresentar ao país”, criticou o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, durante a reunião, sob o slogan “Essa Reforma da Previdência Não!”.

O partido considera, ainda, que o governo Bolsonaro se utiliza de uma “abordagem fiscalista” da questão previdenciária com o objetivo de “poupar os segmentos de maior renda e riqueza da população da contribuição que devem dar ao país, no sentido de seu desenvolvimento”.

O documento faz duras críticas ao texto aprovado nesta semana pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados. Destaca entre os pontos mais graves na proposta governista: o regime de capitalização, a desconstitucionalização das despesas previdenciárias, a mudança na aposentadoria rural no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas regras de transição nos regimes Geral e Próprio.

O líder Tadeu Alencar afirmou ainda que “ajustes já foram feitos no passado e outros poderão ser feitos, desde que com justiça e equilíbrio, atendendo ao princípio da capacidade contributiva e não se atendo apenas à previdência, mas à necessidade de alterar o perfil do Estado brasileiro que é patrimonialista e cego às desigualdades sociais”. 

A Resolução aprovada prevê ainda que o Diretório voltará a se reunir para apreciar o relatório sobre a PEC nº 6/2019 quando este for apresentado na Comissão Especial que tratará sobre o mérito da reforma da Previdência.

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM CANHOTINHO DEBATEU SEGURANÇA NO AGRESTE

Da assessoria do deputado Álvaro Porto



Pedidos de políticas mais severas de combate às drogas, reforço de policiamento de áreas rurais e em escolas públicas, mais ênfase à proteção das mulheres e combate ao abuso de autoridade policial foram algumas das demandas apresentadas por moradores do Agreste Meridional durante audiência pública promovida nesta quinta-feira (25.04) pela Frente de Segurança Pública da Alepe, em Canhotinho, a 210 quilômetros do Recife. 

As reivindicações partiram das cerca de 600 pessoas que compareceram ao Clube Intermunicipal para ouvir integrantes da Frente, expor suas queixas e cobrar, por meio dos deputados, mais eficiência nas políticas de segurança pública. Com as reclamações e sugestões elencadas, o debate foi estabelecido.
Coordenador da Frente, deputado Delegado Lessa (PP) afirmou que a prática de ouvir a população e levar as demandas aos órgãos responsáveis é a cartilha do colegiado. Ele adiantou, inclusive, que a partir do dia 9 de maio a Frente terá assento no Pacto pela Vida, programa que reúne as políticas públicas de Segurança de Pernambuco. 

Ex-Prefeito de Canhotinho e anfitrião do evento, o deputado Álvaro Porto (PTB) salientou que a população do estado, a do Agreste em especial, continua a sofrer as consequências das deficiências no combate à bandidagem. E avaliou que, a despeito dos números apontados como retração da violência, os percentuais de assassinatos continuam bem acima daqueles vistos nas gestões de Eduardo Campos, período em que, segundo ele, o Pacto pela vida fazia sentido.

Presente à audiência, o delegado que comanda a Diretoria Integrada do Interior da Polícia Civil, Sérgio Moura, informou, diante das indagações sobre políticas voltadas para as mulheres, que os 109 municípios que estão sob sua circunscrição têm atendimento especializado para o segmento.

Já a respeito do policiamento na zona rural, o representante do 9• Batalhão de Polícia Militar (Garanhuns), tenente coronel Paulo César, informou que existe projeto para criar o Rocam Rural (serviço de ronda ostensiva com motos) nos 23 municípios atendidos pelo regimento.

O promotor de justiça de Canhotinho, Romualdo Siqueira, ressaltou que a Frente precisa dar respostas que a população espera. E acrescentou, como sugestão, que o colegiado adotasse o pacto pela segurança dos municípios, iniciativa do Ministério Público de Pernambuco que, de acordo com ele, vem obtendo bons resultados.

A audiência foi a primeira atividade pública da Frente Segurança da Alepe. O colegiado é composto pelos deputados Delegada Gleide Ângelo (PSB), Alberto Feitosa (Solidariedade), Joel da Harpa (PP), Lucas Ramos (PSB), Fabrízio Ferraz (PHS), além de Lessa e Porto.

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