sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Com Bolsonaro, dívida pública chega ao maior nível da história, destaca Humberto



A elevação da dívida bruta brasileira ao maior nível da história é resultado da política econômica irresponsável e ineficiente do governo Bolsonaro. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Dados do Banco Central mostram o crescimento do endividamento, que chegou a 79,8% do PIB (Produto Interno Bruto) e fechou agosto em R$ 5,618 trilhões. O número é superior ao patamar recorde anterior, alcançado em abril deste ano (79,1% do PIB). 

"Os números deixam claro o fracasso desse projeto econômico neoliberal. A agenda de austeridade imposta pelo governo tem sido extremamente perversa com o trabalhador brasileiro, que tem sofrido com a retirada de direitos, a exemplo dessa nefasta Reforma da Previdência. Enquanto isso, os mais ricos seguem com os mesmos privilégios. O resultado é uma economia estagnada, à beira de uma recessão, uma desigualdade crescente e nenhuma resposta ao anseio dos 12,6 milhões de desempregados do país", afirmou o senador.

A dívida bruta do Governo Geral é uma das principais referências para as agências de avaliação de risco e abrange a situação do governo federal, dos governos estaduais e municipais. Segundo Humberto, o alto endividamento do país pode prejudicar a já difícil imagem do Brasil no exterior, diminuindo o interesse de empresas internacionais em investimentos no país, comprometendo ainda mais as projeções de crescimento nacional. 

"Nunca o Brasil esteve com sua imagem tão corrompida lá fora como agora. As declarações polêmicas, a indisposição do presidente com países estratégicos, como a França, e a total incapacidade do governo Bolsonaro de construir pontes geram um clima de instabilidade enorme dentro e fora do país. Com o Brasil travado, sem investimento federal, a solução encontrada por muitos analistas é a de estimular o investimento estrangeiro. Mas o alto endividamento e a incompetência administrativa e política do presidente afastam completamente essa possibilidade. É assustador dizer que, em menos de um ano de governo, Bolsonaro empurrou o país para a sua pior crise. Estamos à beira de um colapso social", avalia o parlamentar.

LITERATURA / Cepe é finalista do Prêmio Jabuti 2019. SAIBA MAIS

Editora pública pernambucana concorre ao principal prêmio literário do País em quatro categorias: Juvenil, Ensaio, Biografia e Impressão



A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) mais uma vez é finalista do Prêmio Jabuti, a principal premiação literária do Brasil, que chega a 61ª edição. Quatro títulos da Cepe Editora foram selecionados para concorrer em quatro categorias: A Coisa Brutamontes, de Renata Penzani (Juvenil); Povo xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, de Marileide Alves (Biografia); TPN -Teatro Popular do Nordeste: o palco e o mundo de Hermilo Borba Filho, de Luís Reis (Ensaios); e na categoria Impressão, Clementina Duarte: 50 anos de arte e design, rodado na gráfica da Cepe, cujo superintendente de produção gráfica é Júlio Gonçalves.

A notícia foi anunciada pela Câmara Brasileira do Livro. Os títulos vencedores da edição 2019 do prêmio será anunciado dia 28 de novembro. “Em anos anteriores a Cepe já tinha sido selecionada pelo Jabuti, o prêmio mais importante da literatura brasileira. Ainda assim o resultado deste ano nos surpreende e nos estimula a manter o mesmo padrão de trabalho”, declara o presidente da Cepe, o jornalista Ricardo Leitão, que destacou ainda a diversidade das indicações, com livros selecionados em quatro categorias, “dois deles com temática essencialmente pernambucana, como é o caso de TPN... e Povo xambá…, único quilombo urbano do Brasil”, destaca o presidente da Cepe. “A Cepe Editora consolida seu trabalho de dez anos, um trabalho coletivo que vem sendo reconhecido. Ficamos felizes pelos autores e por todos os envolvidos nessa aventura de trazer livros ao mundo. Nunca foram tão necessários”, declara o editor da Cepe, Wellington de Melo. 

Com 178 páginas, e ilustrado com fotos de personagens que construíram a história da Nação Xambá, o livro Povo xambá resiste: 80 anos da repressão aos terreiros em Pernambuco, aborda a criminalização e a repressão policial às religiões de matriz africana, sobretudo durante o Estado Novo (1937 – 1945), um dos períodos mais autoritários vividos no Brasil. Para fazer esse recorte histórico da perseguição vivida pelo povo de santo do terreiro de Santa Bárbara (Quilombo do Portão do Gelo, bairro de São Benedito, em Olinda), a autora resgatou pesquisa que serviu de base para o seu primeiro livro (Nação Xambá: do terreiro aos palcos, 2007), aprofundando a análise a partir de novos relatos e depoimentos colhidos ao longo de quase um mês de imersão na comunidade da qual faz parte há 15 anos.

Já a obra sobre Clementina Duarte traz em 344 páginas uma edição bilíngue com mais de 200 fotografias das preciosas, premiadas e famosas criações da designer, expostas no mundo inteiro, encomendadas e usadas por anônimas, princesas e rainhas. Traz ainda bibliografia, cronologia e textos escritos por especialistas e intelectuais como Gilberto Freyre, a jornalista americana Cynthia Unninayar, editora-chefe da publicação americana International Jeweler Magazine, e dos arquitetos Oscar Niemeyer e Charlotte Perriand – criadora do mobiliário de Le Corbusier. Esses dois últimos incentivaram Clementina a se tornar designer de joias e a se inspirar no Modernismo quando ainda era estudante de Arquitetura, profissão que deixou de lado para se dedicar à joalheria.

O juvenil A Coisa Brutamontes, por sua vez, foi lançada em 2018 após vencer o III Prêmio Cepe Nacional de Literatura 2017. A narrativa traz o menino Cícero, um rinoceronte e a idosa Maria para falar de um sentimento difícil: a morte. O incômodo de ter um animal gigante na sala de estar é uma analogia à dificuldade de lidar com a perda de entes queridos. A morte como temática para dialogar com crianças desconstrói o tabu relativo a temas considerados difíceis de abordar na literatura juvenil.

No ensaio de Luís Reis, o leitor conhece a trajetória do Teatro Popular do Nordeste (TPN), que se mistura com a do próprio Hermilo, um de seus fundadores e líderes, assim como do Movimento de Cultura Popular (MCP), e integrante do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para mostrar tudo isso, a obra de Reis traz, a cada início de capítulo, cartas dirigidas a atores e, ao final, fotografias das peças encenadas no palco, além de croquis de figurinos, distribuídos em 232 páginas. 

Outros prêmios

A Cepe já venceu e foi indicada ao Prêmio Jabuti em outras ocasiões. Em 2015 obteve o terceiro lugar da categoria Gastronomia com o livro À francesa: A belle époque do comer e do beber no Recife, de Frederico de Oliveira Toscano. Em 2018 foi finalista com o livro de crônicas Gordos, magros e guenzos, de José Almino Alencar. Em 2012 foi indicada pelos livros O fotógrafo Cláudio Dubeux, organizado por Bruno Câmara, George Cabral de Souza, José Luiz Mota Menezes, Maria Cristina de Albuquerque e Reinaldo Carneiro Leão (categoria Fotografia); O observatório no Telhado, do professor Oscar Matsuura (Ciências Exatas), e Anjo de rua, de Manoel Constantino Filho (Juvenil). Já em 2013 foi a vez do livro Antônio Callado: Fotobiografia, organizado por Ana Arruda Callado (categoria Biografia).

A Cepe Editora ainda abocanhou os prêmios da Fundação Biblioteca Nacional em 2018, com os livros Os filhos do deserto combatem na solidão, do gaúcho Lourenço Cazarré, ilustrado pela pernambucana Luisa Vasconcelos (vencedor do Prêmio Glória Pondé, de Literatura Juvenil); O voo da eterna brevidade, do pernambucano José Mário Rodrigues (segundo colocado do Prêmio Alphonsus de Guimaraens, de Poesia); e Outro lugar, do paulista Luís Sérgio Krauzs (terceiro lugar do Prêmio Machado de Assis, de Romance), também finalista no Prêmio Rio de Literatura na categoria Prosa de Ficção. Em 2011, a editora já conquistara o Prêmio Alphonsus de Guimaraens com o livro Poemas, de Daniel Lima.

Sivaldo registra novo investimento com recursos do estado em Garanhuns

Quadra poliesportiva é entregue em Garanhuns através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte



O deputado estadual Sivaldo Albino distribuiu para a imprensa o convite para a inauguração de quadra poliesportiva do Parque Fênix em Garanhuns, que acontece neste sábado (5), a partir das 14h, com a presença do secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Diego Pérez.

O equipamento é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação e Esportes do Estado com a Love.fútbol e a empresa Ferreira Costa, tudo através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte (nº15.706/2015). A festividade, que reunirá representantes de ambas as empresas, contará com apresentações culturais e partida inaugural. 

A execução do projeto foi pensada para que moradores e lideranças locais pudessem apoiar e participar do planejamento, construção e manutenção da nova quadra de lazer e esporte. O equipamento está situado próximo a unidades públicas de ensino - essas poderão fazer uso frequente da quadra -, além de atingir um público total num raio de 2km, estando próxima de mil e quinhentas pessoas. O espaço recebeu investimento na ordem de R$ 237,401,00.

“A gente fica muito contente em reunir a comunidade e realizar a entrega oficial do Campinhos, um projeto tão bonito que incentiva a prática do futebol. É muito importante, não só para a Secretaria de Educação e Esportes, mas para o Governo de Pernambuco, poder contribuir com o futuro desses jovens que defendem tanto a nossa bandeira”, diz o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio.

Serviço: 
Entrega e inauguração de quadra poliesportiva através da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte
Data: 5 de outubro (sábado)
Hora: 14h
Local: R. Alfredo Carvalho, 169 - Severiano Moraes Filho - Garanhuns

Edir Macedo diz que mulher não deve ter mais estudo que o marido



Li agora esta reportagem na qual Edir Macedo diz que mulher não deve ter mais estudo que o marido. Que suas filhas só foram para a universidade depois que casaram. Que a mulher não deva ser mais inteligente que o homem. Que é isso?

Estamos voltando aos tempos das mulheres submissas?

Tempos também preocupantes de inserção de religiões nas esferas do poder político, e portanto nas decisões que lhes interessam para seus crescimentos e padronização de costumes sob seus dogmas.

Historicamente nunca deu certo, inclusive com a Igreja Católica. E atualmente é só olhar os países onde religião e governos se misturam. Muitos deles são crueis.

A proximidade de Igrejas Evangélicas como a de Edir Macedo com os governos e o crescimento da participação dentro da política, inclusive com seus próprios partidos, busca atingir seus próprios interesses, que nem sempre são os da sociedade brasileira.

E Edir exerce enorme influência no atual governo brasileiro. 

Para ler a matéria original

Joana Terra, Marcello Rangel e Hercinho se apresentam no Studio Tear, NESTA SEXTA



A 9ª edição do Studio Tear, projeto idealizado pela produtora cultural Stephany Metódio, com incentivo do Funcultura 2016/2017 e parceria do Aldeia Tear, acontecerá na próxima sexta (4), em Garanhuns/PE, com apresentações de Joana Terra, Marcello Rangel e Hercinho. Esse encontro promete fazer uma ponte entre Salvador, Recife e Garanhuns, lugar de origem dos artistas. 

Joana acaba de lançar seu primeiro álbum solo e autoral, intitulado “VERMELHA”. O disco foi gravado no Recife/PE e teve a direção de Juliano Holanda. Marcello também lançou o seu primeiro álbum de forma independente neste ano. “Quanto mais eu vou, eu fico”, produzido por Iuri Brainer e co-produzido por Rogério Samico e Ricardo Fraga, apresenta temas autobiográficos, dentro da perspectiva dos movimentos migratórios físicos e mentais do músico. Já Hercinho lançou o álbum “As coisas simples da vida” e tem circulado com suas cantorias e poesia, através de diferentes projetos como Cabra do Mato e Forró Divinorium, por festivais, bares e espaços culturais de sua região.

SERVIÇO
Data: 04 de outubro (sexta)
Local: Aldeia Tear - Rua Antônio Penante, 480, Garanhuns/PE
Hora: 21h abertura do espaço | 22h início das apresentações
Ingressos: R$ 12,50 

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