Meu compadre Roberto é um danado. Homem de raízes. Inquieto e inteligente está sempre formulando ideias e nos trazendo questionamentos que nos dizem respeito, ao nosso cotidiano e tudo mais que nos impacta. Depois de deixar seu nome registrado nos grandes meios de comunicação da capital, escrita e falada, e ainda de assinar na Secretaria de Imprensa do estado e na Assembléia Legislativa, eis que volta pra sua terra e sua gente. Garanhuns e Capoeiras, ora lá, ora cá. Nesta volta, nasce o "Correio Sete Colinas", informativo quinzenal que vem traduzindo nossa história para as páginas de jornal. Não fosse esse matuto, não teríamos esse espaço perene de debate e informação. Roberto reformulou também o radiojornalismo, na época tínhamos como referencial "A Cidade em Foco" na rádio jornal, aliás, jornalismo era coisa de rádio AM. Lembro também do Grande Jornal Meridional com Luciano Andrade. Então na 7 Colinas FM nasce o Jornal da Sete. O Sucesso foi absoluto, de uma forma sintética, bem diferente do gênero Ronda Policial do nosso saudoso Aluísio Alves. De imediato conquistou a classe média e formadores de opinião. Veio depois a proposta da Marano e lá se foi Roberto. Outro jornal no mesmo horário e o da Sete continuou lá. Saindo da Marano, volta pra Sete Colinas e em outro horário, criando mais um espaço, ao meio-dia. E o da Marano continuou lá. Hoje, Roberto não está no rádio, tenho certeza que está fazendo falta. Homem fundamental na formação de muitos profissionais que hoje militam na imprensa garanhuense. Mas este post foi justamente para falar que Roberto não para. Agora vejo-o com um blog e com uma vontade de mudar o mundo que deve ser latente na veia de novos jornalistas. Mas Roberto é isto, um escritor nato, que entende de muita coisa e sua opinião é aceita por muita gente. Apaixonado por futebol, música (de qualidade), política, seus filhos, sua esposa, seus amigos. Tenho certeza que todas as suas paixões estarão inexoravelmente (queria usar esta palavra) em seu blog. Acessem e leiam Roberto Almeida.