O baixo astral de Izaías Régis fez com que ele demonstrasse desgosto com a política. O deputado em relato do jornalista Inaldo Sampaio depreciou a vida política e colocou em xeque a realização dos seus festivais em 2010. Somente não entendi por que uma pessoa que se mostra nesse estado de desilusão diz que vai disputar outra eleição, um contrasenso. O jornalista Roberto Almeida faz uma ótima leitura desse momento vivido por Izaías. Apenas gostaria de lembrar que muitos dos mais consagrados políticos brasileiros e do primeiro nível pernambucano já foram em algum momento de suas vidas atacados ou envolvidos em denúncias. Cabe nesse momento manter a solidez moral provando o contraditório das acusações. Digam-me, se desistisse no meio do caminho, Eduardo Campos seria hoje governador de Pernambuco? Ou todos esqueceram dos escândalos dos precatórios, recordados exaustivamente na última campanha? Sérgio Guerra e o escândalo do orçamento é outro exemplo. Humberto Costa e os sanguessugas. Aliás a expressão escândalo sempre foi muito usada no Brasil em que as denúncias de verbas públicas são assuntos rotineiros no Jornal Nacional. E todos estão aí. Deram a volta por cima e representam o povo pernambucano em diversos setores da vida nacional. E aqui em Garanhuns, vários políticos já foram acusados de desvio de dinheiro público. Que defendam-se perante os órgãos investigativos e se culpados que paguem na forma da lei. É assim que a coisa funciona. Quem não deve não teme acusações. E quem vive da política deve sim prestar contas ao povo, pois é nosso dinheiro. É o que a gente empresta ao governo obrigatoriamente pra melhorar a vida da socidedade, da coletividade, e cabe a quem gerencia isso investir no que é prioridade, no que é mais importante para todos. Portanto o político é funcionário do povo. Izaías deve manter a serenidade, provar a legalidade de seus atos e continuar na labuta. Ir para a eleição e quem aprovar seu trabalho que vote nele, quem não aprovar que escolha outro que represente nossa cidade, que seja daqui. Para que possamos estar mais e melhores representados na política pernambucana.
Quantos aos festivais, precisamos saber se pertencem a Garanhuns ou se são de fato de Izaías, e se podem deixar de acontecer. Pois se se tratam de festas particulares é importante que possamos trabalhar para que elas se tornem patrimônio cultural garanhuense, da sociedade, pública, e que possam integrar definitivamente nosso calendário turístico. Principalmente o Festival de Jazz e o de Música e Arte que têm forte impacto turístico, social e cultural em Garanhuns. A sociedade, o município e o estado devem dividir a responsabilidade dos eventos com o deputado para que ele sozinho não tenha o poder de dizer se vai ter ou não determinado Festival. É imprescindível Izaías ponderar, explicar e trabalhar. Fim de ano está aí, férias, e muito tempo pra se pensar na vida.
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