Na pesquisa feita pelo novo Instituto Maurício de Nassau na capital pernambucana mostra, em quase todos os cenários, o problema para a frente popular marchar com João da Costa. Ele perde em várias situações para Mendonça Filho, que é o mais competitivo da oposição, que unida tem reais chances de vitória.
Porém é ainda mais consistente a rejeição do prefeito, 75% dos entrevistados afirmaram que João da Costa não merece ser reeleito. Será que isto se reverte em oito meses?
Por outro lado, João Paulo tem 46% de intenções de voto. Fica claro que se o PT optar pela reeleição do prefeito coloca em risco mais de uma década na capital pernambucana.
O governador tem buscado alimentar a candidatura do rapaz de Angelim, mas tem sido difícil, João da Costa não consegue arregimentar novos apoios para sua reeleição, tem encontrado as portas fechadas.
A outra opção que Eduardo Campos pensou para o Recife, o ministro FBC ficou com desprezíveis 2%, e já desistiu da campanha, assim, o governador ficou sem titular em seu time, aliás a pluralidade de candidaturas tem sido defendida pelo senador Armando Monteiro.
Tempo ruim para João da Costa que dependerá do governador para botar o bloco na rua, se o PT não der o cheque-mate antes.
Neste momento, o nome de consenso da cúpula petista, com apoio do governador, seria do senador Humberto Costa, mas este prefere esperar pelo Palácio do Campo das Princesas. A Eduardo seria interessante ter Humberto prefeito porque seria um a menos para sua sucessão, e a certeza de ter um aliado na prefeitura, até para continuar a parceria com o PT, principalmente se vingar seu projeto de ser vice de Dilma.
Outra opção, já que parece haver resistência ao nome de João Paulo, é o deputado federal licenciado, secretário de estado, Maurício Rands, que deseja esta candidatura e pode funcionar como uma terceira via, ou melhor, quarta via, depois de João da Costa, João Paulo e Humberto Costa.
Uma coisa é certa, qualquer nome hoje é melhor que o atual prefeito.