Embora tenha causado surpresa no Agreste Meridional a derrota de Sandoval Cadengue em Brejão, para o comerciante Ronaldo Andrade, o mau momento na eleição que culminava na derrota nas urnas já era anunciado por quem estava acompanhando a política da cidade vizinha.
Até a vinda de Eduardo Campos foi para tentar reverter o quadro que se apresentava nas pesquisas internas, onde Ronaldo aparecia na frente de Sandoval, aliás, tanto em Brejão quanto em Lajedo, que recebeu nos últimos dias a presença de Eduardo Campos, na verdade a intenção do governador era conseguir a virada, que não aconteceram, ou porque chegou tarde ou porque a população já havia se decidido pela mudança.
Sandoval perdeu quadros importantes e não conseguiu novos apoios que substituíssem, principalmente as lideranças boas de voto. Enquanto isso, a oposição foi se organizando, construindo o discurso da mudança, agregando mais lideranças políticas e comunitárias, conseguindo esclarecer sobre a questão da (in)dependência da prefeitura e construir o líder que pudesse enfrentar em igualdade de condições o líder maior do município nas últimas décadas, e este nome foi Ronaldo Andrade, comerciante, um administrador nato com perfil empregador e respeitado na região.
Das lideranças que deixaram Sandoval para construir o novo projeto, um dos símbolos é o vice-prefeito eleito, Erivan, professor e vereador.
Brejão resolveu conehcer um novo projeto político-administrativo, e uma história vai começar depois de tantos anos.
Mas não menosprezem a lideranças política de Sandoval, que continua vivo e é candidato natural à revanche em 2016. Portanto, cresce a responsabilidade de Ronaldo para fazer uma grande administração no município para dar continuidade ao novo projeto instalado em Brejão.
Quanto a Sandoval, foi mais um das grandes lideranças que perderam no Agreste Meridional, marcado pela mudança.