A resolução eleitoral na Comarca de São João está demorando muito, prejudicando as partes envolvidas e a própria cidade, que precisa cuidar da questão administrativa. Precisa-se se resolver esta pendenga para que o futuro prefeito possa montar sua equipe, elaborar o plano de trabalho e se concentrar na administração.
O que acontece é que o debate sobre as candidaturas ainda não acabou. Todos acompanharam a vitória (surpreendente e bonita) do mandioqueiro Genaldi sobre Nelsinho Barbosa, sobrinho do prefeito, que tinha a união histórica de adversários em seu palanque, com Hugo Cabral na vice. Era Pedro Barbosa e Antônio de Pádua juntos.
Mas houve uma rejeição popular ao encontro dos contrários.
Agora a questão jurídica: Apontam os situacionistas que a candidatura vencedora está envolta em diversos processos, o que inviabilizaria Genaldi. Porém, lá no início de tudo, a candidatura foi deferida pela justiça eleitoral local. Os processos a que se referem são em sua maioria sobre improbidade.
Passada a eleição, a juíza, decidiu reabrir a questão, e pediu o parecer do Ministério Público, que não se pronunciou. Mesmo assim, pelo que consta, de ofício, a juíza resolveu indeferir a candidatura, e a questão com os processos anteriores ainda está EM debate na comarca, com audiências marcadas, inclusive tem mais uma nesta segunda-feira.
Parece que a coligação que perdeu a eleição não é parte legítima, e por isto não poderia provocar a justiça eleitoral.
Em outros municípios estas questões que versam sobre a Lei da Ficha Suja foram julgadas de imediato e depois seguiram para o TRE. Em alguns casos acabaram em Brasília. Mas em São João, há pouco mais de um mês para a posse do futuro prefeito, a situação ainda está aberta, e na própria comarca.
Qualquer que seja o resultado, a possibilidade de se levar ao TRE e a Brasília é grande, embora o grupo político de Genaldi alegue que o próprio Ministério Público, em não se pronunciar, preferiu não dar prosseguimento à questão.
Parece que é por aí. Fica aberta a postagem para as partes se pronunciarem. Estamos recebendo e-mails de ambos os lados, mas preferimos divulgar o que for oficial dos grupos envolvidos, e da própria justiça eleitoral, inclusive o MP, se assim o desejarem.
