Embora defensores do Governo Dilma insistam em afirmar que não existe crise, a verdade é que o próprio governo reconhece. Os empregos estão desaparecendo, os juros aumentando e ficando cada vez mais difícil comprar a feira no mercado. Municípios, estados e União estão refazendo contas, ajustando orçamentos, travando repasse de recursos e tirando contratados. Indústria em desaceleração com milhares de desempregados, e comércio vivendo dias ruins, com perspectiva de demissão.
Para cobrir o rombo do orçamento vem mais aperto por aí. Impostos vão aumentar, e a corda só estoura no lado mais fraco: O trabalhador.
Diante do cenário atual e o que se desenha, é bom se planejar para não passar por aperreiros desnecessários.
A capa da Revista Você S/A do mês passado já diz tudo; E se eu (você ou alguém da família) for demitido?? Você tem um Plano B?
2015 vai fechar com 2 milhões de desempregados só este ano, portanto daqui pra dezembro a fila ainda vai crescer. E o cenário para 2016, segundo o próprio Governo Federal, não será uma maravilha.
Por isto é bom ter uma alternativa. Pensar em possibilidades, estudar a ideia.
Os governos, em todos os níveis estão sem caixa. Portanto, em muitas das cidades da região, que a população vive em torno das prefeituras, a situação pode complicar. Já tem atrasos de salários, aposentadorias e pensões.
O Estado já está sem gordura para queimar, e a ordem parece ser manter o básico e equilibrar as finanças enquanto se supera a crise. Outros estados já estão atrasando salários dos servidores. A União nem se fala, o rombo para 2016 é da ordem de R$ 30 bilhões. Para fechar as contas, o Governo Federal recorreu às Pedaladas Fiscais, e atrasou repasses para bancos públicos, o que é proibido por lei. A CAIXA foi a principal prejudicada. A manobra é vista como uma forma de empréstimo ao governo, e se for entendida assim pelo TCU, pode jogar Dilma na lei de responsabilidade fiscal.
Portanto, de modo geral, o dinheiro chapa branca não circulará com tanta facilidade na região.
Garanhuns vai tirar muito mais contratados do que vai chamar do concurso, aproveitando para não sentir o efeito negativo da medida necessária. Aliás, os contratados, em qualquer nível, são os primeiros a sentir os sintomas da crise, pois não têm estabilidade.
Obras federais não serão fáceis.
Pra piorar, pode haver cortes até nos programas sociais, segundo o próprio Governo Dilma, o que acaba impactando diretamente no comércio regional. O bolsa-família, principalmente, movimenta grande parte da economia. Quanto aos cortes em programas sociais, não é o blogueiro quem afirma, é o próprio Ministro (veja aqui) e a Presidente (veja aqui).
E agora com o rebaixamento da nota de investimento no Brasil, dinheiro internacional vai ficar mais caro e difícil no país.
Para a classe média, que é quem paga a conta no final, as dificuldades de crédito e aumento de contrapartida para comprar imóvel deve desacelerar a construção civil, em conjunto com a diminuição de recursos federais. No contracheque deve ter aumento de IR e aumento de outros impostos.
A ordem dos governos, todos eles, é cortar dos orçamentos o que puder ser cortado. E priu!
Diante disso, também perguntamos, você tem plano B?
Quem se programa, evita gastos supérfluos agora e se ajusta financeiramente, podendo atravessar a crise sem atropelos.
Um ou outro grande investimento privado não deve ser entendido como sinal de que as coisas estão bem, principalmente uma multinacional, como foi o caso da AMBEV em Itapissuma. Para estes mega investidores, nunca faltará dinheiro. As pessoas têm que sentir a economia no meio em que vive. Pergunte ao padeiro, farmacêutico e balconista da loja como está o movimento!
É hora de ajustar as velas, pensar que o desemprego pode também bater em sua porta.
Muita gente busca outros rumos profissionais, que podem até ser melhores, pois há quem consegue empreender nos momentos de desafios.
Tomara que você não precise pensar nisso. Mas tá na hora de fazer feito os governos, rever o orçamento para não gastar além do necessário.