A punição foi pedida devido ao descumprimento do prazo de entrega de preservativos femininos, mas até hoje nada efetivamente aconteceu. A empresa não se manifestou sobre o caso.
Foram analisados 13 processos envolvendo os contratos de venda de preservativos pela Precisa ao Ministério da Saúde e houve ao menos nove atrasos na entrega do produto, chegando a cinco meses em um dos casos.
Mesmo com esse histórico, a empresa —que já recebeu R$ 96 milhões do governo federal pela venda de preservativos— se tornou o principal agente no Brasil da bilionária compra da vacina indiana Covaxin.
Suspensa após denúncias de irregularidades, a aquisição do imunizante é um dos principais alvos de investigação da CPI da Covid.
Por causa dos problemas recorrentes, a Precisa, pelo previsto em contrato, poderia até, em último caso, ter sido impedida de realizar negócios com o governo federal.